quarta-feira, 30 de maio de 2012

Aprendendo a Lançar as Redes

"Mestre, havendo trabalhado toda a noite, nada apanhamos, mas sob a Tua palavra lançarei as redes." (Lucas, 5.5)

Havia sido uma noite difícil e de muito trabalho para Pedro e seus dois sócios, Tiago e João; horas lançando as redes no mar da Galiléia sem conseguir o sucesso esperado. No rosto de Pedro estavam estampados o cansaço e a frustração enquanto lavava as redes a fim de guardá-las. Muitas dúvidas enchiam o seu coração quando pensava sobre a próxima noite. O que dizer em casa quando chegar mais uma vez sem nada para oferecer à família? Onde estava o resultado pelo seu esforço tão sincero, dispendido em horas de trabalho?
Algo novo aconteceu naquela manhã; aquEle pregador, filho de José, o carpinteiro de Nazaré - cidade próxima à aldeia onde Pedro morava -, passeava pela areia da praia e era seguido por uma grande multidão. Parando diante de Pedro, pediu sua ajuda para que, de seu barco, um pouco dentro do mar, tivesse condições de falar àquelas pessoas tão carentes de orientação divina. Atendendo ao convite, Pedro levou Jesus aonde Ele havia pedido e, sentado ao Seu lado, ouvia atentamente à voz do Mestre.
Finda a mensagem, Pedro recebeu de Jesus uma ordem totalmente contrária à sua grande experiência de pescador, que não se coadunava com suas recentes tentativas: voltar ao mar alto e lançar as redes novamente. Mas ele já tentara tantas vezes, em tantos lugares, durante toda a noite, sem sucesso!
Aquela, porém, era uma nova tentativa, diferente, decerto, pois estaria lançando as redes da forma que Jesus queria, no lugar que Ele havia orientado e no tempo escolhido pelo Senhor. Que resultado poderia obter? Os versículos 6 e 7 nos descrevem: "isto fazendo, apanharam grande quantidade de peixes; e rompia-se-lhes as redes. Fizeram sinais aos companheiros do outro barco, para que fossem ajudá-los. E foram e encheram ambos os barcos, a ponto de quase irem a pique.". A partir daquele dia, Pedro reconheceu que não havia como continuar suas atividades corriqueiras, diárias, sem a orientação e a companhia de Jesus. Ele decidiu que tudo o que fizesse a partir de então seria "sob a Sua palavra".
Você tem tentado caminhar e tem buscado vitórias sem o resultado esperado? Tem colhido tentativas frustradas e dúvidas quanto ao futuro? Não é verdade que estas tentativas estão baseadas na sua própria tese de "lançamento de redes" e não nas do Senhor? Quero desafiá-lo a sentar e ouvir o que Jesus tem a dizer sobre sua vida e atentar para a forma, o lugar e o tempo de "lançar as redes", já providenciados para você. Dê ouvido à orientação de Jesus Cristo, e suas redes ficarão cheias.

Seguindo Jesus à Distância

Segundo o evangelho de Lucas 22: 54 a 71, encontramos a narrativa de Jesus sendo julgado para a condenação. E Pedro seguia a Jesus de longe. Por que é que muita gente segue Jesus à distância? Alguns possivelmente, como Pedro, de medo do perigo. Outros por sua vez, de vergonha de serem taxados de fracos, fanáticos, falta de inteligência e de serem considerados pessoas atrasadas. Mas seria tudo isso verdade? Por ventura houve no mundo alguém tão inteligente como Jesus, com tanta sabedoria, cuja sabedoria ninguém pôde resistir? O apóstolo Paulo diz que Deus não nos deu o espírito de covardia, de medo, que nos venha causar tanta vergonha. Afinal Jesus nunca teve receio de dizer o que Ele era e o que pregava. Não nos esqueçamos que no Juízo Final todos esses ouvirão: “Também o Filho do homem se envergonhará de recebê-los em Seu reino”. Seguir Jesus à distância traz certos prejuízos, como por exemplo, para o reino de Deus e para si mesmos. Quantas bênçãos esses tais deixam de receber? Afinal, a quem nós amamos, não os queremos ver junto de nós? Ou será que queremos vê-los à distância? Quem segue à distância, demonstra desinteresse, desconhecimento e satisfação em viver uma vida desintegrada das coisas do reino de Deus. E que dizer da causa de Deus? Esta sofre por falta de testemunho dos que se dizem ser seguidores de Cristo, uma vez que, o reino de Deus cresce muito pelo bom testemunho dos servos de Deus. O Senhor Jesus em Mateus 24 v 14 diz que o Seu regresso não se dará enquanto o mundo todo não tiver ouvido a pregação do evangelho. Quantas vezes ouvimos esta expressão: “A nossa igreja não cresce, porque o pastor não evangeliza. A nossa igreja não cresce porque não existe entusiasmo”.
Diante destas reclamações não seria melhor dizer, que nós estamos seguindo Jesus à distância? Nós não participamos das reuniões de oração; ou não oramos como deveríamos orar; não clamamos a Deus como deveríamos clamar. Olhemos para a igreja primitiva conforme Atos 4 que diz que tendo a igreja orado, o lugar tremeu. E em Atos 16 diz que Paulo e Silas, no cárcere, oravam e cantavam, e houve um grande terremoto. Se levarmos à sério a vida cristã, certamente que tais coisas poderiam se repetir. Enquanto isso, lamentavelmente, o mandamento mais desobedecido é o da oração. Se a igreja se reúne para um banquete, ainda que seja na quarta-feira, muitos serão capazes de cabular a aula; e outros deixarão de assistir o capitulo de sua novela, para estar presentes no banquete. Alguém já disse que o termômetro de uma igreja são as reuniões de oração.
Concluindo: “Quem avisa amigo é”, diz a sabedoria popular. E Jesus o grande amigo está dando os seus avisos: a Pedro deu dois, dizendo que o galo cantaria duas vezes, antes que Pedro O negasse três vezes. Que vergonha Pedro! Diz um ditado popular que quem muito fala, muito erra. E você Pedro que mais falava no apostolado cometeu este pecado tão grave! Isto não nos deve causar tanta admiração, uma vez que, talvez, cometamos muitos outros pecados sem os perceber, uma vez que teimamos em seguir Jesus à distancia. Talvez Pedro tivesse confiado na sua própria resistência. Portanto não cofiemos tanto na nossa capacidade de resistir ao mal; mas atentemos para as palavras de Hebreus 12:

“Fitando os olhos em Jesus, sigamos a carreira que não está proposta, e procuremos segui-Lo de perto, pois, se de perto é difícil, quanto mais é seguir de longe”!
Você leitor quer seguir de perto a Jesus, procure então se integrar no Reino de Deus, e não seja um obstáculo no crescimento de sua igreja.

Louvor, Ontem e Hoje

 Em dois mil anos de cristianismo, a igreja, provavelmente, nunca cantou tanto como na segunda metade do século XX e no início deste século XXI. A quantidade de cânticos e hinos que se tem produzido, publicado, gravado e tocado em rádios e TVs certamente não encontra paralelo na história. Muitos advogam que este é o "tempo do louvor", que a missão primordial da igreja é a adoração a Deus, que o resumo da vida cristã é o culto celebrativo, é a louvação ao Senhor.
Creio que há um equívoco nesta afirmação, pois biblicamente não encontramos base para afirmar que a missão principal da igreja é a adoração. Como a missão da igreja é uma extensão de missão de Jesus (cf. Jo 20.21b ) logo, a tarefa da igreja é direcionada também à evangelização, ao ensino e à ação social (cf. Mt 4.23; 9.35; 14.16; 28.19,20; Mc 1.14,21,34; Lc 4.15,18,19,44; 7.21,22 etc.). Foi isto, basicamente, o que Jesus fez durante seu ministério.
O louvor é também uma tarefa da igreja, que vem desde os dias do Antigo Testamento. A igreja primitiva prestava culto ao Senhor. Paulo, por exemplo, recomenda aos irmãos que louvem a Deus por meio de "salmos, hinos e cânticos espirituais" (Cl 3.16). Jesus louvou o Pai. Entretanto, não podemos partir para um exclusivismo a ponto de reduzir a missão da igreja à área de adoração.
Acredito que uma das razões de muitas igrejas hoje tornarem o louvor sua mais importante atuação resida no fato de que, para cumprir as outras tarefas (evangelização, ensino, ação social), é necessário ter desprendimento e disposição para trabalhar em favor do outro. Estas partes da missão da igreja nos fazem sair do imobilismo e vencer o individualismo, ao passo que a adoração - principalmente a que temos atualmente - favorece a perspectiva individualista da sociedade corrente, pois sendo o louvor algo entre o adorador e Deus, o maior "abençoado" é o próprio cultuante. Nas outras áreas da missão da igreja, o principal abençoado é sempre o outro, o que combina perfeitamente com toda a ética de Jesus e a sua missão (Mt 22.39; Jo 13.34,35).
Além disso, a igreja canta muito atualmente, como já foi dito, mas talvez ela nunca tenha cantado tão mal em toda sua história. Do ponto de vista tecnológico, da variedade de instrumentos e de ritmos, houve um crescimento e um enriquecimento monumental. Isto é ótimo. Do ponto de vista da qualidade poética e mesmo musical, não se pode afirmar o mesmo. Há hinos e cânticos maravilhosos, com poesia bíblica, ensino e qualidade musical excelentes. Mas, a maioria (creio eu), são cânticos de pobre qualidade musical e teológica, quando não, biblicamente errados.

Alimentando as Ovelhas ou Divertindo os Bodes

Existe um mal entre os que professam pertencer aos arraiais de Cristo, um mal tão grosseiro em sua imprudência, que a maioria dos que possuem pouca visão espiritual dificilmente deixará de perceber. Durante as últimas décadas, esse mal tem se desenvolvido em proporções anormais. Tem agido como o fermento, até que toda a massa fique levedada. O diabo raramente criou algo mais perspicaz do que sugerir à igreja que sua missão consiste em prover entretenimento para as pessoas, tendo em vista ganhá-las para Cristo.
A igreja abandonou a pregação ousada; em seguida, ela gradualmente amenizou seu testemunho; depois, passou a aceitar e justificar as frivolidades que estavam em voga no mundo, e no passo seguinte, começou a tolerá-las em suas fronteiras; agora, a igreja as adotou sob o pretexto de ganhar as multidões.
Minha primeira contenção é esta: as Escrituras não afirmam, em nenhuma de suas passagens, que prover entretenimento para as pessoas é uma função da igreja. Se esta é uma obra cristã, por que o Senhor Jesus não falou sobre ela?
"Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura" (Mc 16.15)

isso é bastante claro. Se Ele tivesse acrescentado: "E oferecei entretenimento para aqueles que não gostam do evangelho", assim teria acontecido. No entanto, tais palavras não se encontram na Bíblia. Sequer ocorreram à mente do Senhor Jesus. E mais:
"Ele mesmo concedeu uns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas e outros para pastores e mestres" (Ef 4.11).

Onde aparecem nesse versículo os que providenciariam entretenimento? O Espírito Santo silenciou a respeito deles. Os profetas foram perseguidos porque divertiam as pessoas ou porque recusavam-se a fazê-lo? Os concertos de música não têm um rol de mártires. Novamente, prover entretenimento está em direto antagonismo ao ensino e à vida de Cristo e de seus apóstolos.
Qual era a atitude da igreja em relação ao mundo? "Vós sois o sal", não o "docinho", algo que o mundo desprezará. Pungente e curta foi a afirmação de nosso Senhor:
"Deixa aos mortos o sepultar os seus próprios mortos" (Lucas 9.60).

Ele estava falando com terrível seriedade! Se Cristo houvesse introduzido mais elementos brilhantes e agradáveis em seu ministério, teria sido mais popular em seus resultados, porque seus ensinos eram perscrutadores. Não O vejo dizendo: "Pedro, vá atrás do povo e diga-lhe que teremos um culto diferente amanhã, algo atraente e breve, com pouca pregação. Teremos uma noite agradável para as pessoas. Diga-lhes que com certeza realizaremos esse tipo de culto. Vá logo, Pedro, temos de ganhar as pessoas de alguma maneira!" Jesus teve compaixão dos pecadores, lamentou e chorou por eles, mas nunca procurou diverti-los. Em vão, pesquisaremos as cartas do Novo Testamento a fim de encontrar qualquer indício de um evangelho de entretenimento. A mensagem das cartas é: "Retirai-vos, separai-vos e purificai-vos!" Qualquer coisa que tinha a aparência de brincadeira evidentemente foi deixado fora das cartas. Os apóstolos tinham confiança irrestrita no evangelho e não utilizavam outros instrumentos.
Eles não pararam de pregar a Cristo, por isso não tinham tempo para arranjar entretenimento para seus ouvintes. Espalhados por causa da perseguição, foram a muitos lugares pregando o evangelho. Eles "transtornaram o mundo". Essa é a única diferença! Senhor, limpe a igreja de todo o lixo e baboseira que o diabo impôs sobre ela e traga-nos de volta aos métodos dos apóstolos. Por último, a missão de prover entretenimento falha em conseguir os resultados desejados. Causa danos entre os novos convertidos. Permitam que falem os negligentes e zombadores, que foram alcançados por um evangelho parcial; que falem os cansados e oprimidos que buscaram paz através de um concerto musical. Levante-se e fale o alcoólatra para quem o entretenimento na forma de drama foi um elo no processo de sua conversão! A resposta é óbvia: a missão de prover entretenimento não produz convertidos verdadeiros. A necessidade atual para o ministro do evangelho é uma instrução bíblica fiel, bem como ardente espiritualidade; uma resulta da outra, assim como o fruto procede da raiz. A necessidade de nossa época é a doutrina bíblica, entendida e experimentada de tal modo, que produz devoção verdadeira no íntimo dos convertidos.


Autor: Charles Haddon Spurgeon

quarta-feira, 9 de maio de 2012

Cicero timidi - Livre pra voar - em fatima do sul



Unção e Poder
No Ultimo Final de Semana dos dias 06 ao 08 de Maio Pr. Cicero Timidi Esteve Na Cidade de Fatima do Sul, Na Igreja Ass. de Deus- MS, Sobre a Direçao do Pr. Dulcelino Arruda, Em Uma Campanha de Poder, Unção e Libertação.

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Como praticar o jejum espiritual

O jejum é uma das principais ferramentas para a comunhão com Deus. Mas o que significa jejum espiritual? Simplificando, é a abstenção de alimento para finalidades espirituais. O objetivo é conduzir uma pessoa à plena lucidez espiritual e facilitar a profunda comunhão com Deus, pois o organismo não utilizará energia para a digestão de modo que o cérebro terá mais energia para refletir nas coias espirituais. Como prática religiosa, é voluntário, exige pureza de vida e exclui a exibição.

Para quem é indicado?

1. Para quem tem medo (2 Crônicas 20:3 e 4): Existem muitas coisas na vida que nos provocam medo: desemprego, doenças, fome, pessoas más... O jejum proporciona especial oportunidade para íntima comunhão com Deus. A amizade com Jesus traz paz e segurança ao coração.
2. Para quem está arrependido (1 Samuel 7:6, Jonas 3:5): O arrependimento é obra milagrosa do Espírito Santo. Se o coração encontra-se aflito e há dúvida sobre o perdão divino, faça um jejum. Você terá, na ocasião, espaço ideal para reflexão e leitura da Bíblia. Sendo assim, Deus o fará sentir Seu perdão e promoverá alívio para alma.
3. Para quem busca a conversão (Joel 2:12): Converter-se significa mudar de direção. Deus deseja nos manter sempre em Seu caminho. Ao povo de Israel, o Senhor solicitou jejuns para levá-lo ao quebrantamento do coração e conduzí-lo à conversão. Faça jejum periodicamente e busque maior comunhão com Deus.
4. Para quem necessita de uma resposta divina (Ester 4:16): A ação de jejuar o colocará numa condição de entrega a Deus e o tornará sensível para discernir Suas respostas.
5. Para quem deseja humilhar seu coração (Esdras 8:21, Salmos 35:13): O jejum é um excelente antídoto para o orgulho que deseja instalar-se no íntimo. Por meio dele percebemos que somos completamente dependentes de Deus.
6. Para quem enfrenta forte provação (Mateus 4:1 e 2): Jesus sentia-se fortalecido pelo jejum. Ao enfrentar as terríveis tentações de Satanás, encontrava-se plenamente lúcido. O exemplo de Jesus deve ser seguido. Ao enfrentar tentações ou provações, faça do jejum uma das suas principais armas espirituais.
7. Para quem precisa de poder: O jejum precisa resultar em “poder” para quebrar todas as cadeias do mal e libertar os aflitos de alma.
8. Para quem decidiu entregar-se a Deus (Joel 1:14): O jejum é fundamental para uma vida santa e piedosa diante do Senhor. Todo clamor será ouvido por Deus.
9. Para compreender a Palavra de Deus: Quando se tem alguma dúvida bíblica, o jejum oferece maior facilidade para o estudo e a iluminação do Espírito Santo. O entendimento será aberto pelo Espírito que o guiará por toda a Verdade.

Como jejuar?

1. Defina o seu objetivo: Peça ao Espírito Santo que mostre claramente a direção e os objetivos para o seu jejum e oração.

2. Faça o seu compromisso:

a) Qual será a duração do seu jejum? De meio dia, dia inteiro ou mais?

b) Que tipo de jejum você vai adotar? Tomando apenas água, água e sucos, comendo apenas frutas...

c) Quanto tempo você dedicará à oração e à Palavra de Deus?

d) De que atividades físicas ou sociais você irá abster-se? Idas a shoppings, TV, Internet...

3. Prepare-se espiritualmente: Peça a Jesus Cristo perdão por todos os seus pecados e clame pelo batismo do Espírito Santo.

4. Avalie sua condição física: Se tiver algum problema de saúde, consulte um médico para saber qual o tipo de jejum ideal para você.

5. Termine o jejum gradualmente: Não coma comidas sólidas imediatamente após o jejum. Se você terminar o jejum aos poucos será melhor para sua saúde.

6. Programe o seu próximo jejum: Assim como precisamos de um novo enchimento do Santo Espírito diariamente também precisamos de novos períodos de jejum perante Deus.

Existe também outro tipo de jejum que produz enormes benefícios para a mente, na comunicação com Deus.

Veja a seguir o jejum espiritual para os cinco sentidos – realize-o durante dez dias, pelo menos:

1) Audição – não ouça rádio e músicas seculares. Procure ir à natureza para ouvir o seu som.

2) Visão – não assista TV (exceto conteúdos espirituais), não veja revistas e evite sites seculares. Leia a Bíblia.

3) Paladar – não coma carne, doces, leite, queijos e frituras. Use frutas, verduras, grãos e cereais. Pratique as boas regras de saúde.

4) Olfato – Respire ar puro logo pela manhã. Ao longo do dia respire profundamente.

5) Tato – Faça caminhadas em locais de muito verde e se possível ande de pés descalços.

O jejum que Deus não aceita:
– Por orgulho ou penitência: “Dizendo: Por que jejuamos nós, e tu não atentas para isso? Por que afligimos a nossa alma, e tu não o levas em conta? Eis que, no dia em que jejuais, cuidais dos vossos próprios interesses e exigis que se faça todo o vosso trabalho. Que jejuais para contendas e rixas e para ferirdes com punho iníquo; jejuando assim como hoje, não se fará ouvir a vossa voz no alto” (Isaías 58:3 e 4).
– Praticar o jejum para exibir cristianismo, provocar intrigas e visar interesses egoístas não é aceitável a Deus. O que deveria ser uma bênção torna-se então uma maldição.
– O jejum não pode tornar-se uma espécie de “justificação pelas obras”, ou seja, “vou jejuar para me salvar”. A salvação vem unicamente pela fé em Cristo Jesus. O jejum deve ser útil apenas como um instrumento de uma busca mais profunda pelo Salvador.

O Senhor Deus deseja conceder-lhe um vigoroso discernimento espiritual, novas percepções de Sua glória e desenvolver em você a fé incondicional. Faça um plano pessoal de jejum. Você se sentirá física, mental e espiritualmente fortalecido, e todas as suas orações terão respostas.
Como interceder?



“Confessai, pois, os vossos pecados uns aos outros e orai uns pelos outros, para serdes curados. Muito pode, por sua eficácia, a súplica do justo” (Tiago 5:16).
Com certeza você já ouviu alguém dizendo: “Aquele fulano não tem jeito. Nem adianta pedir a Deus por ele.” Quem já não se flagrou condenando alguém?
Na verdade só Deus pode ler os pensamentos e discernir os propósitos do coração de cada pessoa. É o que revela o texto a seguir: “Ouve tu nos céus, lugar da tua habitação, perdoa, age e dá a cada um segundo todos os seus caminhos, já que lhe conheces o coração, porque tu, só tu, és conhecedor do coração de todos os filhos dos homens” (1 Reis 8:39). Necessitamos aceitar que o caráter de Deus é pleno em amor e justiça. Para o ser humano, entender sozinho como alguém pode ser completamente justo e amor ao mesmo tempo é uma tarefa impossível. Precisamos caminhar pela fé e compreendermos o nosso real papel. Deus apresenta a Cristo Jesus como o nosso único Juiz e nos convida a assumirmos nossa parte no processo da salvação de outras pessoas.
Assim como Cristo Jesus intercede por nós diante do Pai, somos convidados por Ele para sermos Seus intercessores de nossos semelhantes. Como assim?
Imagine que exista uma pessoa que não deseja abrir o coração. Ela gosta do mal e de tudo aquilo que pratica. Deus tem uma Lei que garante o livre-arbítrio aos seres humanos. Sendo assim, o que o Salvador pode fazer por ela? Como um pai de amor, Cristo tem um plano especial para oferecer uma chance real a todo pecador rebelde. Quando clamamos por alguém que não abre seu coração para a influência do Espírito Santo, o socorro e a influência divina são liberados para agir na vida dessa pessoa, simplesmente porque estamos pedindo a Deus. Cada vez que oramos por uma pessoa, o Espírito Santo pode agir de forma direta. Deus sente mais prazer em atuar quando existe um pedido. Como exemplo, vamos citar o personagem bíblico Jó. Deus o convocou para orar pelos seus amigos que haviam pecado contra Deus, dizendo: ‘’...e o meu servo Jó orará por vós; porque dele aceitarei a intercessão, para que eu não vos trate conforme a vossa loucura...’’ (Jó 42:8).
Observe o gráfico abaixo:


quarta-feira, 2 de maio de 2012

Como ouvir a voz de Deus?

O ser humano foi criado para relacionar-se com Deus. O relacionamento que Deus propõe é prazeroso, completo e, por isso, Ele não se contenta com algo superficial.
O amor é a base de todo o relacionamento de Deus para com os Seus filhos. Sendo assim, o Senhor deseja ensinar-nos a ouvirmos Sua voz, com o objetivo de que alcancemos maior intimidade com Ele.

Quem é Deus em relação ao ser humano? Aprecie a ilustração abaixo:


Não é natural ouvir a voz de Deus, portanto, é preciso aprender. Veja algumas dicas:
1. Inicie com uma oração. Peça ao Espírito Santo que Ele abra os canais de comunicação da sua mente para ouvir a Sua voz (Provérbios 4:23);
2. Leia a Bíblia em profunda meditação até saltar aos seus olhos algum texto que fala fortemente ao seu coração (2Timóteo 3:16);
3. Apresente alguma questão a Deus e fique atento à Sua resposta. (Isaías 30:21; João 15:15). Quando a resposta vier, ela o acalmará, trará tranquilidade e segurança (Salmo 43:3; 119:105). Deus, na maioria das vezes, nos surpreende com respostas imprevisíveis, sábias e simples;
4. Peça, a cada momento, para que o Espírito Santo aperfeiçoe o seu canal de comunicação espiritual. Tenha certeza de que você não está apenas atendendo aos caprichos do seu coração (Tiago 4:3). Nunca se conforme com seu estágio atual e deseje sempre ter mais do caráter de Cristo (Romanos 12:2);
5. Pratique atos constantes de adoração – fale com Deus várias vezes ao longo do dia, ajoelhado, em profusa adoração e louvor pedindo pela unção do Santo Espírito (João 4:24);
6. Abençoe seus irmãos proferindo palavras espirituais – testemunhe, pronuncie bênçãos e contagie o seu ambiente com o bom Espírito (Hebreus 12:14);
7. Ofereça diariamente presentes a Deus (renúncias, entregas, decisões) que o ajudem a santificar-se. O maior presente é sua vida e seu corpo (1Coríntios 3:16-17; 6:19-20);
8. Mantenha seu coração fortalecido com a Palavra, memorizando textos de promessas (Jó 23:12);
9. Saiba que Deus poderá conduzi-lo até o limite de suas forças, porém todas as coisas contribuem para o bem daqueles que amam a Deus (Romanos 8:28). Para cada ação divina existe sabedoria, aprendizagem e amor (Salmo 95:7-8);
10. Eduque sua mente a perceber o mundo espiritual e a interpretá-lo coerentemente à luz da Palavra. O Senhor se faz ouvir por outros meios também, como: natureza, oração, pessoas, anjos, impressões na mente, sonhos, visões, músicas, circunstâncias e eventos. É o Espírito Santo que escolhe a maneira ideal para falar com Seus filhos (João 10:16,27, 1Coríntios 12:7, Oséias 6:3). Anote em um caderno o que você está aprendendo da parte de Deus;
11. Não é natural ouvir a voz de Deus. Isso requer busca pelo Espírito de Deus para que essa habilidade espiritual seja desenvolvida (1Coríntios 2:14);
12. O grande sonho de Deus é poder comunicar-se com os Seus filhos (Romanos 8:14-16) a todo o instante. Quando você perceber que Ele está falando ao seu coração, receba essas mensagens com alegria e gratidão.

Em Apocalipse 3:14 a 16, encontramos as três temperaturas espirituais apresentadas por Deus. Observe o gráfico abaixo e avalie em que temperatura você se encontra atualmente:
Como orar?
Algumas pessoas têm muita dificuldade para orar. Outras acham que sabem, mas, no fundo do coração, não se sentem satisfeitas com o seu desempenho. Já ouvi pessoas dizendo: “minha oração não passa do teto”.
Na verdade, orar é bater-papo com o grande amigo Jesus Cristo. É preciso senti-Lo como uma pessoa que está presente para uma boa conversa. É preciso treinar a mente para isso.
Desejo compartilhar com você dicas sobre como desenvolver uma intimidade maior com Deus na oração.
Cada um tem a sua maneira, mas, para quem ainda não pegou o jeito, que tal praticar agora? Então, vamos lá:
1. Coloque-se de joelhos – é importante você estar em um lugar em que se sinta confortável e seguro. Uma pessoa se ajoelha diante de Deus não para fazer um tipo de penitência, e sim para demonstrar que reconhece a soberania dEle.
2. Permaneça de olhos abertos (se desejar) – apenas por alguns segundos para observar a atmosfera do ambiente. Cante um hino (pode ser um corinho) para que você se envolva no clima espiritual.
3. Agora feche os olhos – procure sentir a presença dos anjos e principalmente do Espírito Santo.
4. Lembre-se de suas necessidades – avalie sua vida nas áreas emocional, física, material e espiritual.
5. Lembre-se das necessidades das pessoas pelas quais você deseja interceder – avalie em quais áreas necessitam do socorro divino.
6. Pense no que você tem para agradecer a Deus – concentre-se nas bênçãos e veja como Ele tem sido bondoso e misericordioso com você.
7. Comece a conversar com Deus:
– Continue agradecendo;
– Interceda pelas pessoas que você se lembrou;
– Peça por você mesmo;
– Fale sobre idéias, planos e sonhos;
– Conclua, reconhecendo a soberania e o socorro divino.
8. Abra os olhos e permaneça ajoelhado – observe como Deus está presente.
9. Abra a Bíblia, ainda ajoelhado (se for de sua preferência), e comece a ler até que você encontre um texto que represente uma resposta direta de Deus para você.
10. Levante-se (se estiver ajoelhado) e encontre um lugar confortável para meditar sobre a resposta de Deus. Invista o tempo que desejar.
E, depois que você terminar, continue falando com Deus durante o restante do dia. “Orai sem cessar” (1 Tessalonicenses 5:17).

Ouvi uma pessoa dizendo: “Deus sabe do que eu preciso. Então, quando faço algum pedido, peço uma vez somente, não fico insistindo. O Senhor me atenderá quando quiser.”
O que você acha? É certo ou errado insistir com Deus por alguma bênção?
Jesus, ensinando sobre a oração, disse algo incrível: “Pois todo o que pede recebe; o que busca encontra; e, a quem bate, abrir-se-lhe-á” (Mateus 7:8). Procurando compreender um pouco mais, identifiquei três objetivos que podem ser aplicados na oração:
1. Pedir (para receber bênçãos) – Jesus amplia o conceito dizendo: “Ou qual dentre vós é o homem que, se porventura o filho lhe pedir pão, lhe dará pedra? Ou, se lhe pedir um peixe, lhe dará uma cobra? Ora, se vós, que sois maus, sabeis dar boas dádivas aos vossos filhos, quanto mais vosso Pai, que está nos céus, dará boas coisas aos que lhe pedirem?” (Mateus 7:9-11). Todas as pessoas necessitam receber bênçãos materiais, físicas e espirituais. Deus é um Pai de amor que se preocupa e também supre as necessidades de Seus filhos;
2. Buscar (para encontrar respostas) – O Mestre dá na medida certa a seguinte orientação: “buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas” (Mateus 6:33). Somente encontra respostas para a vida, aquele que as busca. Quando buscamos diariamente o reino de Deus, passamos a viver com discernimento e a ter respostas para importantes decisões;
3. Bater (para entrar no Reino) – O grande anseio de Jesus era que todos compreendessem que existe uma porta que se abre para todo aquele que deseja fazer parte do Reino de Deus. Ele convida: “Entrai pela porta estreita (larga é a porta, e espaçoso, o caminho que conduz para a perdição, e são muitos os que entram por ela), porque estreita é a porta, e apertado, o caminho que conduz para a vida, e são poucos os que acertam com ela” (Mateus 7:9-13-14). O imenso privilégio de fazer parte do reino de Deus começa aqui. Cristo promete abrir a porta à todo aquele que bater. Ainda que ela seja estreita, nos conduzirá à experiência de sermos cidadãos do reino celeste.
Pelo que posso perceber, nos três casos encontro, de forma implícita, a persistência para se obter a graça. Você concorda comigo? Percebo em minha própria vida que existem bênçãos que são concedidas mediante persistentes orações. Outras são entregues com intensidade menor de preces.
Sugestões para administrar interferências no momento de oração:
1. O vizinho liga o som:
- A música entra na mente sem a pessoa desejar. Procure um lugar silencioso ou passe a acordar mais cedo. Mas, se não tiver saída, ore em voz alta. Vai ajudar.
2. A lembrança de um compromisso que não pode ser esquecido:
- Anote o compromisso num papel e você saberá que não vai esquecê-lo.
3. Pensamentos indecentes:
- Se vierem pensamentos indevidos, não desista da oração por causa da natureza pecaminosa. Eles são apenas o resultado do que está no seu coração. Deus deseja substituir tudo por pensamentos sublimes, mas requer renúncia e perseverança. Uma dica: cante um hino ou ore em voz alta.
4. Dificuldade de concentração:
- Fale com Deus em voz alta e depois leia um texto bíblico.
5. Muita ansiedade:
- Pense que sua única saída é Jesus, que Ele é capaz e deseja ajudar-lhe. Fale com Deus sobre sua ansiedade e sobre tudo que incomoda o seu coração.
Observe alguns benefícios exclusivos da oração:
1. Muda o coração do homem;
2. Santifica sua vontade;
3. Quebranta a alma (Salmos 51:17);
4. Abre o caminho para a recepção da bênção;
5. Intensifica a atuação de Deus.
Precisamos entender que Deus está empenhado em nos reeducar para a vida. Suas melhores oportunidades para nos ensinar todas as coisas que nos conduzem à salvação acontecem justamente quanto passamos por vales profundos e desafiadores em nossa existência. O que o Senhor Deus realiza de milagres e transformações enquanto se luta pela bênção, muitas vezes pode ser mais importante do que a recepção da própria bênção.
Vamos fazer um rápido teste. Por gentileza, responda à seguinte questão: Você tem em mãos uma picareta. Existe um tesouro protegido por uma tampa de concreto de 1centrímetro. Quantas batidas serão necessárias para quebrá-la, com o objetivo de obter o tesouro? E, se a espessura da tampa fosse de 30 centímetros, quantas batidas seriam necessárias?
A conclusão é óbvia – quanto mais espessa à tampa que esconde o tesouro, mais batidas serão necessárias para se chegar ao objetivo final.
Fazendo uma analogia, o que corresponderia a tampa que impede o acesso ao tesouro?
Veja algumas sugestões bíblicas (Oséias 4:1):
- O orgulho;
- Pecados não confessados e abandonados;
- Resistência ao plano de comunhão com Deus;

- Hábitos nocivos arraigados;

-Distância de Deus…
Deus age com cada ser humano de forma personalizada. Cada pedido atendido, adiado ou negado por Deus compreende todo o Seu cuidado para conduzi-lo à salvação. Quando pedimos uma graça ao Senhor necessitamos nos recordar que não estamos sozinhos. A nossa vida está ligada a uma teia complexa que envolve o presente e o futuro de outras vidas também.
Continue buscando, pedindo e batendo à porta da graça de Cristo Jesus. Esse é o plano para o crescimento da fé e o fortalecimento da experiência pessoal com Deus. Com certeza, os que oram com insistência receberão sempre muito mais, porque se sentem dependentes das providências do Senhor.
Por estas e outras razões, o Espírito Santo convoca Seu povo para interceder com muita vontade e viver uma riqueza de experiências maravilhosas na utilização de tão poderosa ferramenta. Mesmo que você esteja necessitando tanto de intercessão, não se esqueça de que também pode interceder por outras pessoas. Faça uso da oração como do oxigênio para respirar e descubra que há muito mais poder à sua disposição do que você sempre imaginou. Ore de verdade e seja feliz!