terça-feira, 19 de junho de 2012

O Avivamento Vai chegar Á Tua Igreja

Ministerio Garganta Profetica Ministrando Fogo Até Os Confins da Terra

Pr. Cícero Timidi Estará Ministrando



O Avivamento vai Chegar à Tua Igreja


Pr. Cícero Timidi, para Cruzadas, Congresso e Eventos


CONTATO: (67) 9284-8749- CLARO


(67) 9643-0120- VIVO




quarta-feira, 6 de junho de 2012

Experimentando a Direção de Deus

Muitas vezes os filhos de Deus já se perguntaram se há como reconhecer a direção do Senhor, a vontade de Deus para suas vidas. Em minha opinião, essa é uma das coisas mais difíceis. Mesmo assim, um cristão pode experimentar a direção do Eterno, de uma ou outra forma.
A seguir vamos meditar a respeito de duas possibilidades que temos para reconhecer a vontade ou a orientação de Deus.


Orientação pela atuação da Palavra de Deus

Um cristão que deseja experimentar a condução de Deus precisa, em primeiro lugar, estar cheio de uma confiança profunda e infantil na Palavra revelada de Deus. Se você procura por certeza absoluta, então nunca deixe de pegar a sua Bíblia! O salmista ora assim:

“Ensina-me bom juízo e conhecimento, pois creio nos teus mandamentos” (Sl 119.66).
 
 


Ele quer receber “juízo e conhecimento”, o que significa receber a orientação divina. Mas como isso acontece? Por meio da Palavra de Deus: “...creio nos teus mandamentos”.
Por que a Palavra de Deus tem condições de permitir que experimentemos a maravilhosa direção do Senhor? Porque não é apenas a palavra do Eterno, mas porque o próprio Cristo é a Palavra! Entretanto, é justamente isso que causa tanta dificuldade a muitos cristãos. Não são poucos os que dizem: “Ah!, se eu pudesse escutar o Senhor assim como os discípulos e tantas outras pessoas O escutaram naquela época – então eu creria mais!” Mas esse argumento não é consistente. Tais irmãos na fé deveriam entender o que significa escutar a Palavra de Deus – então eles perceberiam que a leitura da Bíblia nada mais é que ouvir Jesus falando! O Evangelho de João é muito claro ao falar desse fato:
“No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus (...) E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai” (Jo 1.1-2,14).
 






 
 


Perdão na Família

Sempre sonhamos em ter uma família perfeita. Não demorou muito (foi na nossa lua de mel) para descobrir que não seríamos aquela família. Apesar dos sonhos encantados de muitos noivos, a família perfeita não existe, e nunca existiu.
Então devemos desistir da família? Não. Talvez não seja possível ter uma família perfeita, mas podemos ser uma família que sabe perdoar uns aos outros, e estender essa esperança do perdão às pessoas ao nosso redor.
O perdão é a chave para se ter uma família feliz. Sem o perdão, ressentimentos e ira ficam submersos debaixo da superfície do lar. Assim como o iceberg que naufragou o Titanic, mais cedo ou mais tarde essas mágoas afundam a família. Temos que aprender a perdoar, através da experiência de sermos perdoados.
Deus nos ensina a perdoar por meio do perdão que nos oferece em Cristo Jesus. Como recebemos esse perdão? Há alguns passos simples e básicos, mas essenciais, claramente traçados na Palavra de Deus:
1) Reconhecer sua necessidade de perdão. O padrão de Deus é alto. A Bíblia nos diz, “Sede vós perfeitos como perfeito é o vosso Pai celeste” (Mt 5:48). Infelizmente, “todos pecaram, e carecem da glória de Deus” (Rm 3:23). Pecar significa errar o alvo. Todos nós erramos o alvo de perfeição estabelecido por Deus. Quebramos a lei de Deus. Somos culpados.
2) Reconhecer que está perdido sem o perdão de Deus. Deus também diz, “O salário do pecado é a morte . . . “ (Rm 6:23). Infelizmente, muitas pessoas hoje estão mais preocupadas com paz, prosperidade e poder do que com o perdão dos seus pecados. São como passageiros de um navio descendo até o fundo do mar, preocupados em resgatar roupas, cosméticos e joias em vez de clamar por um salva-vidas! Sem o perdão de Deus estamos perdidos, destinados à morte eterna.

A Providência Divina


















“...não vos entristeçais, nem vos pese aos vossos olhos por me haverdes vendido para cá; porque, para conservação da vida, Deus me enviou diante da vossa face.” Gn 45.5

Depois de o Senhor Deus criar os céus e a terra (1.1), Ele não deixou o mundo à sua própria sorte. Pelo contrário, Ele continua interessado na vida dos seus, cuidando da sua criação. Deus não é como um hábil relojoeiro que formou o mundo, deu-lhe corda e deixa acabar essa corda lentamente até o fim; pelo contrário, Ele é o Pai amoroso que cuida daquilo que criou. O constante cuidado de Deus por sua criação e por seu povo é chamado, na linguagem doutrinal, a providência divina.

ASPECTOS DA PROVIDÊNCIA DIVINA.

Há, pelo menos, três aspectos da providência divina.
  • Preservação.
Deus, pelo seu poder, preserva o mundo que Ele criou. A confissão de Davi fica clara:

“A tua justiça é como as grandes montanhas; os teus juízos são um grande abismo; SENHOR, tu conservas os homens e os animais” (Sl 36.6).

O poder preservador de Deus manifesta-se através do seu filho Jesus Cristo, conforme Paulo declara em Cl 1.17: Cristo “é antes de todas as coisas, e todas as coisas subsistem por Ele”. Pelo poder de Cristo, até mesmo as minúsculas partículas de vida mantêm-se coesas.

  • Provisão.
Deus não somente preserva o mundo que Ele criou, como também provê as necessidades das suas criaturas. Quando Deus criou o mundo, criou também as estações (1.14) e proveu alimento aos seres humanos e aos animais (1.29,30). Depois de o Dilúvio destruir a terra, Deus renovou a promessa da provisão, com estas palavras: “Enquanto a terra durar, sementeira e sega, e frio e calor, e verão e inverno, e dia e noite não cessarão” (8.22). Vários dos salmos dão testemunho da bondade de Deus em suprir do necessário a todas as suas criaturas (e.g., Sl 104; 145). O mesmo Deus revelou a Jó seu poder de criar e de sustentar (Jó 38—41), e Jesus asseverou em termos bem claros que Deus cuida das aves do céu e dos lírios do campo (Mt 6.26-30; 10.29). Seu cuidado abrange, não somente as necessidades físicas da humanidade, como também as espirituais (Jo 3.16,17). A Bíblia revela que Deus manifesta um amor e cuidado especiais pelo seu próprio povo, tendo cada um dos seus em alta estima (e.g., Sl 91; ver Mt 10.31 nota). Paulo escreve de modo inequívoco aos crentes de Filipos: “O meu Deus, segundo as suas riquezas, suprirá todas as vossas necessidades em glória, por Cristo Jesus” (ver Fp 4.19 nota). De conformidade com o apóstolo João, Deus quer que seu povo tenha saúde, e que tudo lhe vá bem (ver 3Jo 2 nota).

  • Governo.
Deus, além de preservar sua criação e prover-lhe o necessário, também governa o mundo. Deus, como Soberano que é, dirige, os eventos da história, que acontecem segundo sua vontade permissiva e seu cuidado. Em certas ocasiões, Ele intervém diretamente segundo o seu propósito redentor.

Mesmo assim, até Deus consumar a história, Ele tem limitado seu poder e governo supremo neste mundo. As Escrituras declaram que Satanás é “o deus deste século” [mundo] (2Co 4.4) e exerce acentuado controle sobre a presente era maligna (ver 1Jo 5.19 nota; Lc 13.16; Gl 1.4; Ef 6.12; Hb 2.14). Noutras palavras, o mundo, hoje, não está submisso ao poder regente de Deus, mas, em rebelião contra Ele e escravizado por Satanás. Note, porém, que essa autolimitação da parte de Deus é apenas temporária; na ocasião que Ele já determinou na sua sabedoria, Ele aniquilará Satanás e todas as hostes do mal (Ap 19—20).

A PROVIDÊNCIA DIVINA E O SOFRIMENTO HUMANO.

A revelação bíblica demonstra que a providência de Deus não é uma doutrina abstrata, mas que diz respeito à vida diária num mundo mau e decaído.
(1) Toda pessoa experimenta o sofrimento em certas ocasiões da vida e daí surge a inevitável pergunta “Por quê?” (cf. Jó 7.17-21; Sl 10.1; 22.1; 74.11,12; Jr 14.8,9,19). Essas experiências alvitram o problema do mal e do seu lugar nos assuntos de Deus.
(2) Deus permite que os seres humanos experimentem as conseqüências do pecado que penetrou no mundo através da queda de Adão e Eva. José, por exemplo, sofreu muito por causa da inveja e da crueldade dos seus irmãos. Foi vendido como escravo pelos seus irmãos e continuou como escravo de Potifar, no Egito (37; 39). Vivia no Egito uma vida temente a Deus, quando foi injustamente acusado de imoralidade, lançado no cárcere (39) e mantido ali por mais de dois anos (40.1—41.14). Deus pode permitir o sofrimento em decorrência das más ações do próximo, embora Ele possa soberanamente controlar tais ações, de tal maneira que seja cumprida a sua vontade. Segundo o testemunho de José, Deus estava agindo através dos delitos dos seus irmãos, para a preservação da vida (45.5; 50.20).
(3) Não somente sofremos as conseqüências dos pecados dos outros, como também sofremos as conseqüências dos nossos próprios atos pecaminosos. Por exemplo: o pecado da imoralidade e do adultério, freqüentemente resulta no fracasso do casamento e da família do culpado. O pecado da ira desenfreada contra outra pessoa pode levar à agressão física, com ferimentos graves ou até mesmo o homicídio de uma das partes envolvidas, ou de ambas. O pecado da cobiça pode levar ao furto ou desfalque e daí à prisão e cumprimento de pena. (4) O sofrimento também ocorre no mundo porque Satanás, o deus deste mundo, tem permissão para executar a sua obra de cegar as mentes dos incrédulos e de controlar as suas vidas (2Co 4.4; Ef 2.1-3). O NT está repleto de exemplos de pessoas que passaram por sofrimento por causa dos demônios que as atormentavam com aflição mental (e.g., Mc 5.1-14) ou com enfermidades físicas (Mt 9.32,33; 12.22; Mc 9.14-22; Lc 13.11,16.
Dizer que Deus permite o sofrimento não significa que Deus origina o mal que ocorre neste mundo, nem que Ele pessoalmente determina todos os infortúnios da vida. Deus nunca é o instigador do mal ou da impiedade (Tg 1.13). Todavia, Ele, às vezes, o permite, o dirige e impera soberanamente sobre o mal a fim de cumprir a sua vontade, levar a efeito seu propósito redentor e fazer com que todas as coisas contribuam para o bem daqueles que lhe são fiéis (ver Mt 2.13 nota; Rm 8.28.

O RELACIONAMENTO DO CRENTE COM A PROVIDÊNCIA DIVINA.

O crente para usufruir os cuidados providenciais de Deus em sua vida, tem responsabilidades a cumprir, conforme a Bíblia revela.

(1) Ele deve obedecer a Deus e à sua vontade revelada. No caso de José, por exemplo, fica claro que por ele honrar a Deus, mediante sua vida de obediência, Deus o honrou ao estar com ele (39.2, 3, 21, 23). Semelhantemente, para o próprio Jesus desfrutar do cuidado divino protetor ante as intenções assassinas do rei Herodes, seus pais terrenos tiveram de obedecer a Deus e fugir para o Egito (ver Mt 2.13 nota).
Aqueles que temem a Deus e o reconhecem em todos os seus caminhos têm a promessa de que Deus endireitará as suas veredas (Pv 3.5-7).

(2) Na sua providência, Deus dirige os assuntos da igreja e de cada um de nós como seus servos. O crente deve estar em constante harmonia com a vontade de Deus para a sua vida, servindo-o e ajudando outras pessoas em nome dEle (At 18.9,10; 23.11; 26.15-18; 27.22-24).

(3) Devemos amar a Deus e submeter-nos a Ele pela fé em Cristo, se quisermos que Ele opere para o nosso bem em todas as coisas (ver Rm 8.28 nota).
Para termos sobre nós o cuidado de Deus quando em aflição, devemos clamar a Ele em oração e fé perseverante. Pela oração e confiança em Deus, experimentamos a sua paz (Fp 4.6,7), recebemos a sua força (Ef 3.16; Fp 4.13), a misericórdia, a graça e ajuda em tempos de necessidade (Hb 4.16; ver Fp 4.6 nota). Tal oração de fé, pode ser em nosso próprio favor ou em favor do próximo (Rm 15.30-32; ver Cl 4.3 .

Por Que os Judeus Não Receberam Jesus?

Na terra de Israel, num determinado dia em que ninguém estava alerta, surge a assombrosa notícia de que em Belém da Judéia nascera um menino todo especial, chamado Jesus.
E a notícia causa tanto maior espanto, quanto era certo haver testemunhas de que um anjo do Senhor descera lá dos céus a anunciar aos pastores que guardavam o seu rebanho durante as vigílias da noite que na cidade de Davi, havia nascido o Salvador, que é Cristo, o Senhor - o Messias prometido aos israelitas.


  E o anjo deu-lhes um sinal, dizendo: Achareis o menino envolto em panos, e deitado numa manjedoura. E, no mesmo instante, apareceu com o anjo uma multidão dos exércitos celestiais, louvando a Deus, e dizendo: Glória a Deus nas alturas, paz na terra, boa vontade para com os homens.
A presença desse menino mostrara-se de tal maneira prodigiosa logo de início, que a simples notícia de seu nascimento pusera o rei Herodes em pânico e toda a Jerusalém com ele.
Sem que os judeus se dessem conta, tinha nascido verdadeiramente o Messias que lhes fora prometido pelos profetas, desde Moisés a Malaquias.
Esse menino assim tão prodigioso cedo começou a não ser compreendido.
Quando já tinha doze anos, por conseguinte, um rapazinho já crescido, seus pais o encontraram no Templo no meio dos doutores da lei.
Depois de algumas palavras de reprovação da parte de sua mãe, por Ele ali ter ficado sem lhes dizer palavra, Jesus respondeu: Não sabeis que me convém tratar dos negócios do meu Pai? E eles não compreenderam as palavras que lhes dizia.
E crescia Jesus em sabedoria, e em estatura, e em graça para com Deus e os homens.
Entretanto, quando Ele, aos trinta anos, se apresentou publicamente perante os judeus, o seu povo, os seus não O receberam.
Ali estava verdadeiramente o Messias!
Contudo, o Messias que os judeus aguardavam era todo diferente daquele que agora se lhes apresentava. Eles não estavam interessados em um libertador de ordem puramente espiritual.
Queriam um libertador que se apresentasse com as características de um Ciro, de um Josué, de um Sansão, de um Nabucodonosor, ou ainda de um Pompeu. Um homem destro na guerra e corajoso, capaz de vencer todos os impérios da terra, sem que alguém mais pudesse levantar a cabeça debaixo do seu domínio.
Quanto a Jesus, os judeus nenhuma beleza viram nele para que o desejassem.
Primeiro, o Messias que se lhes apresentava nascera numa manjedoura onde animais mal-cheirosos eram alimentados, quando aquele por quem esperavam deveria nascer infalivelmente num palácio real rodeado de pompas e de honras, e nunca duma forma assim desprezível - numa estrebaria.
Em segundo lugar, quando menino, brincara com e como qualquer garoto de rua, e não num jardim dum palácio, com aios escolhidos a vigiá-lo.
Depois, quando se apresentou publicamente aos judeus, a sua mensagem dirigida a todos, incluindo uma classe sacerdotal que se fazia passar por muito santa, era esta:
VINDE A MIM... Expressão que os judeus religiosos tomaram como uma afronta atrevida.
E por cima de tudo isto, em vez de se dirigir aos doutores da lei e aos escribas e fariseus, fez-se rodear dum grupo de doze discípulos escolhidos entre a "ralé", o povo humilde, incluindo pescadores, e até mesmo de um publicano (um odiado cobrador de impostos).
E não gostavam do que ouviam da boca de Jesus, que lhes dizia:
Eu sou a luz do mundo, quem me segue não andará em trevas, mas terá a luz da vida. Vinde a mim todos os que estais cansados e oprimidos e eu vos aliviarei. Eu e o Pai somos um.
Ora, se o testemunho que Jesus, humanamente, podia dar de si mesmo não agradava aos judeus, quanto mais dizer: Eu e o Pai somos um. Isso não podia ser tolerado e nem aceito. Isto equivalia a fazer-se igual a Deus!






         Que blasfêmia! Por isso, mais uma vez pegaram em pedras para o apedrejarem.
Isto fala-nos da maneira como Jesus era escutado pelos cabeças religiosos judeus; ainda que muitos dentre o povo o ouviam com agrado.
Todavia, seu ministério provou ser poderoso e bom, desde o princípio até o fim.
Jesus percorria toda a Galiléia, ensinando nas sinagogas e pregando o evangelho do reino, e curando todas as enfermidades e moléstias entre o povo. E a sua fama corria por toda a Síria, e traziam-lhe todos os que padeciam, acometidos de várias enfermidades e tormentos... e ele os curava. E seguia-o uma grande multidão da Galiléia, de Decápolis, de Jerusalém, da Judéia, e de além do Jordão.
Se, por um lado, os dirigentes do povo rejeitavam Jesus e a sua palavra, multidões de povo humilde, beneficiadas por seu poder, o seguiam atraídas pela sua presença.
Mas isso não é tudo. Por duas vezes a multidão que o seguia não tinha comida para se alimentar, e havia muito tempo que não comia, pois a sua palavra era tão doce aos corações sedentos de amor e compaixão, que as pessoas preferiam ouvi-lo e segui-lo a irem em busca de alimentos para matar a fome.
Então, em ambas as ocasiões, Jesus tomou os poucos pães e peixes que foram achados na posse de alguém entre a multidão e, depois de os ter abençoado, partiu-os e ordenou aos seus discípulos que distribuíssem aquele alimento pela multidão que, segundo a ordem emanada de Jesus, se havia assentado ordenadamente sobre a relva. E as milhares de pessoas que foram alimentadas por aqueles poucos pães e peixes ficaram fartas e ainda sobejou em abundância.
Mas Jesus também ressuscitou mortos! - o filho da viúva de Naim (cidade onde ocorreu o milagre), a filha de Jairo, e a Lázaro (irmão de Marta e Maria).
Estes feitos de Jesus apavoraram de tal maneira os principais dos sacerdotes e os fariseus, pois receavam perder as suas posições recebidas das mãos dos dominadores do povo, que logo formaram conselho e disseram: Que faremos? porquanto este homem faz muitos sinais. Se o deixarmos assim, todos crerão nele, e virão os romanos, e tirar-nos-ão o nosso lugar e a nação. E dali em diante planejaram matá-lo.
Ora, esta conjuração dos judeus contra Jesus veio a produzir os efeitos mais extraordinários e funestos que alguma vez tiveram lugar na história dos filhos de Israel e bem assim na história da humanidade.
Porquanto aquele homem que só tinha feito o bem a todos quantos tinham vindo a ele, sem exceção de pessoas ou níveis sociais, veio a ser crucificado e morto, como se tratasse de um malfeitor!
Todavia, o homem que dissera a Marta - Eu sou a ressurreição e a vida - confirmou definitivamente estas suas palavras, quando, ao terceiro dia após a sua crucificação, ressuscitou de entre os mortos.
Os judeus, porém, ludibriados e cegamente acorrentados pelos sacerdotes e príncipes do povo, não creram na ressurreição de Jesus e, implicitamente, também não o reconheceram como o Messias que esperavam.
E nesta sua cegueira espiritual, tinha já acontecido um ato do julgamento de Jesus, que os mesmos judeus haviam ditado contra si e seus filhos esta horrível sentença! - O SEU SANGUE CAIA SOBRE NÓS E SOBRE OS NOSSOS FILHOS - e foi assim que os judeus, com exceção de um pequeno número, rejeitaram o seu Messias.
Jesus iniciara o seu ministério terreno, dizendo ao povo que o escutara: Arrependei-vos, porque é chegado o reino dos céus.
A sua Igreja, por sua vez, não dirigida por Pedro (como alguns falsa e erroneamente ensinam), nem por qualquer outro homem, mas tão somente pelo Espírito Santo que estava em Pedro (e nos demais discípulos) dizia a quantos ouviam a sua mensagem: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus, para perdão dos pecados; e muitos sinais e prodígios eram feitos entre o povo pelas mãos dos apóstolos.
Aconteceu, porém que, do mesmo modo que Jesus fora rejeitado e perseguido, também os seguidores e continuadores da sua obra foram rejeitados e perseguidos. A cegueira dos judeus que rejeitaram a Jesus foi tão grande, que tudo entre eles se passou como que se o Messias não tivera vindo! Jesus veio para o que era seu, e os seus não o receberam.

terça-feira, 5 de junho de 2012

A Religião na Futura Civilização Global

Li na revista "The Futurist":
O centro de qualquer civilização é sua cultura, e o cerne da cultura é a religião. Mais
do que qualquer outro fator, a religião infunde na cultura um senso de percepção da realidade no mais amplo sentido da palavra, oferecendo explicações sobre as origens do Universo e dando significado à história e ao lugar que a humanidade ocupa nela. A religião define a natureza do bem e do mal e cria imagens de recompensa e punição na vida após a morte.
Não há uma religião dominante entre as 6,5 bilhões de pessoas que vivem atualmente na terra. No presente, a população global é dividida numa variedade de culturas originárias de múltiplas raízes religiosas. Apesar das centenas de religiões que existem em todo o mundo, aproximadamente 75% da população do planeta segue somente cinco das mais influentes religiões em termos de impacto global: cristianismo (2,1 bilhões), islã (1,3 bilhões), hinduísmo (900 milhões), budismo (360-376 milhões) e judaísmo (14-20 milhões). O cristianismo e o islã são encontrados em mais regiões do que todas as demais religiões. Juntos, eles englobam mais da metade da população mundial. Acrescente o hinduísmo, e duas dentre cada três pessoas no mundo pertencem a apenas três grandes tradições espirituais. Claramente, a religião é uma das maiores forças a impulsionar o futuro.
Isso significa que o processo de globalização, movido por forças tecnológicas, econômicas e políticas, tem que se integrar e enraizar nas diversas culturas do mundo. Como a religião se encontra no coração da cultura, isso sugere que o mundo fragmentado de religiões diversas, que permaneceu latente mas reemergiu no final da Guerra Fria, produzirá uma aldeia global fragmentada durante o século XXI, a não ser que as comunidades religiosas encontrem um caminho para avançar além dos seus antagonismos históricos. Como isso poderá ser feito?
Qualquer um que pesquisar as religiões mundiais em busca de uma base comum encontrará, cedo ou tarde, visões de mundo praticamente irreconciliáveis. As suposições contrastantes que as religiões asiáticas e abraâmicas fazem a respeito da realidade final – que Deus e o Universo são um (hinduísmo) ou que Deus e o Universo são separados (cristianismo e islã), que há múltiplos deuses (hinduísmo e xintoísmo), que Deus não existe (budismo) – impedem a possibilidade de uma síntese conceitual.
Resumindo, uma visão de mundo comum entre as religiões asiáticas e as originárias do Oriente Médio, que poderia servir como fundamento para trazer maior paz à aldeia global pluralista, ainda não existe. Se bem que tal visão de mundo comum poderá emergir em algum momento futuro, essa possibilidade continua tendo baixa probabilidade de realização. (The Futurist, 10/2006, p. 30)

Reproduzimos apenas uma parte desse artigo que foi publicado na revista The Futurist para mostrar que a religião é divisiva. Fundamentalmente, as religiões têm conceitos e visões de mundo. Percebemos que esses estudos indicam o claro desejo de reconciliação em nível terreno por parte do ser humano. Portanto, o autor do artigo pergunta com razão: “ Como isso poderá ser feito?” De acordo com as profecias bíblicas, a unidade mundial, particularmente religiosa, será alcançada em nível econômico. A respeito, temos de ler Apocalipse 18.3:
“Pois todas as nações têm bebido do vinho do furor da sua prostituição. Com ela se prostituíram os reis da terra. Também os mercadores da terra se enriqueceram à custa da sua luxúria”. Apocalipse 18.3

Esse versículo refere-se ao engano religioso, revelado nas palavras “vinho” e “prostituição”, e a economia global, “os mercadores da terra [que] se enriqueceram à custa da sua luxúria”. Em outras palavras: a economia global forçará a união das religiões. Sem dúvida, o “igrejismo” (o cristianismo nominal), a maior religião e fatia populacional mais próspera, será o fator dominante.
O budismo e o hinduísmo já penetraram efetivamente no “igrejismo” através da yoga, das artes marciais e de várias formas de meditação. Neste momento, o maior obstáculo parece ser o islã, apesar dessa religião, aparentemente, apresentar pontos comuns com o cristianismo e o judaísmo.
O autor do artigo citado prossegue em seu texto: “Até 2025, o exclusivismo aumentará. Entre 2025 e 2050, o pluralismo o substituirá gradualmente”. É claro que o período indicado é puramente especulativo, mas o pluralismo está definitivamente na moda e, no final, vai alcançar todo o globo, levando ao cumprimento de Apocalipse 13.8: “e adorá-la-ão [a besta] todos os que habitam sobre a terra...”

domingo, 3 de junho de 2012

Deus Usando o Proféta Pr. Cícero Timidi

O que Jesus nunca falou, mas está escrito







“Acima de tudo, lembrai-vos de que nenhuma profecia da Escritura é de particular interpretação. Pois a profecia nunca foi produzida por vontade dos homens, mas os homens santos da parte de Deus falaram movidos pelo Espírito Santo”. (1 Pedro 1:20-21)

Nenhum cristão duvida de que a Bíblia Sagrada contém os ensinamentos de DEUS suficientes para as pessoas alcançarem a salvação de suas almas. Inquestionável também é o conjunto de livros que compõem o Cânon Sagrado; e que todos, sem nenhuma exceção, foram inspirados pelo Espírito Santo, como bem afirmou Pedro nos versículos acima. As Sagradas Escrituras são, portanto, a Voz de DEUS para a humanidade. Porém, o que não podemos deixar de acreditar é que trechos e palavras, hoje presentes na Bíblia Sagrada, foram profundamente alteradas em relação ao que verdadeiramente foi dito por JESUS e seus seguidores. Ou seja, parte do que lemos atualmente, como sendo de autoria sagrada, foi modificada por homens ao longo do tempo.
Uma coisa é dizer que os originais foram inspirados por DEUS. Outra coisa é perceber que não dispomos desses originais. Então, dizer que eles foram inspirados não serve de grande coisa, visto que, parte do que temos em mãos hoje, não é cópia legítima, fiel, aos originais. Nós não temos nem os originais, como não temos as primeiras cópias dos originais. Não temos nem as cópias das cópias dos originais, nem as cópias das cópias das cópias dos originais. O que temos, na verdade, são cópias produzidas muito tardiamente. E todas elas diferem umas das outras em diversas passagens.
No mundo antigo, a única maneira de copiar um livro era fazê-lo à mão, letra a letra, uma palavra por vez. Era um processo minucioso, demorado, que exigia atenção total do copista responsável. Quem quer que lesse um livro na Antiguidade nunca estava cem por cento seguro de que estava lendo o que verdadeiramente o autor escreveu. Palavras podiam ser trocadas facilmente, tanto por acidente (escorregão da pena) ou por uma decisão consciente (alterar propositadamente em decorrência de alguns interesses maiores). Muito diferente do que somos acostumados hoje, com a tecnologia ao nosso dispor, que nos permite, em tempo recorde, ler um livro numa prateleira recém-saído do “forno” de uma editora. Portanto, com tão grande e ampla tecnologia, é quase impossível cometer algum erro como, por exemplo, na tradução de uma língua para outra. Mas não foi o que aconteceu com a Bíblia Sagrada. Ela sofreu alterações, sim. Parte do que está publicado tanto foi modificado por copistas e tradutores ao longo do desenvolvimento da igreja cristã, como, mais recentemente, adaptada para várias versões e linguagens por pessoas que tiveram a intenção de facilitar o entendimento por parte de leitores de diferentes níveis de escolaridade e social. Há mudanças do contexto original que não afetam a essência do que foi dito. Vou citar um exemplo. Nos dois primeiros versículos, do capítulo 2, do evangelho escrito por João, há a referência à Maria como sendo “a mãe de JESUS”. Na verdade, a expressão “mãe de Jesus”, nesse texto, foi acrescentada pela Vulgata Romana, com o objetivo de diferenciar Maria, que gerou JESUS pelo Poder do Espírito Santo, das inúmeras outras existentes na época. Maria era um nome extremamente comum e algum leitor desatento poderia confundi-la com outra. O acréscimo aí ocorreu com a finalidade de não causar confusão de identificação ao leitor, para que ele soubesse verdadeiramente de qual Maria o autor estava se referindo.
Todavia, uma das mais gritantes, tristes e inadmissíveis modificações, segundo a minha análise pessoal, está exatamente em dois versículos-chave da Sagrada Escritura, iguais em cada palavra, porém expressos por JESUS em situações e público distintos: Mateus 5:32 e 19:9. Nesses dois versículos há uma cláusula de exceção exposta, quando JESUS está abordando sobre o tema do repúdio: “(...) a não ser por causa de...(...)”. Se colocarmos em nossa frente quatro Bíblias de versões diferentes, veremos que cada uma apresentará uma palavra diferente nessa cláusula de exceção. Em uma você encontrará a palavra “PROSTITUIÇÃO”; em outra, “ADULTÉRIO (ou INFIDELIDADE CONJUGAL)”; em mais outra, a expressão “RELAÇÕES SEXUAIS ILÍCITAS”; e na quarta, o termo “FORNICAÇÃO”. Mas o que de fato JESUS teria dito? Por que não mantiveram a palavra escrita no original grego? Seriam essas quatro palavras de mesmo significado, podendo ser substituídas umas pelas outras sem prejuízo semântico?
Antes de responder a essas perguntas e como profissional de Letras, convém explicar algumas coisas. A Semântica é um campo da Linguística Moderna onde se estuda a relação de sentido e significado das palavras. Não se deve substituir uma palavra por outra de significado diferente, pois isso alteraria o sentido. Campo semântico é um conjunto de palavras pertencentes a uma mesma família. Por exemplo, as quatro palavras transcritas acima pertencem ao campo semântico, ao conjunto denominado SEXUALIDADE. Elas podem ser agrupadas em um só conjunto, embora possuam significados próximos. Algumas dessas palavras também já são utilizadas em sentido mais amplo, fora da esfera sexual. Alguém poderia dizer que se prostituiu com o seu amigo, sem necessariamente ter praticado relação sexual com ele. No Antigo Testamento, vimos afirmações de que o povo de Israel adulterou contra DEUS, ou seja, traiu a aliança que DEUS tinha feito com ele, ao se contaminar com falsos ídolos (Jeremias 3:8). Prostituir-se no exemplo anterior seria apenas sinônimo de contaminar-se. Adulterar sinônimo de trair, sem a referência à questão sexual. Porém, nos dois versículos em destaque (livro de Mateus), JESUS se referiu ao casamento, à postura de pessoas casadas; especificamente, no sexo. Por isso, devemos buscar o significado das quatro palavras apenas na esfera da sexualidade. PROSTITUIÇÃO ocorre quando se pratica sexo visando extrair dele algum benefício, interesse, lucro. ADULTÉRIO é o ato sexual de uma pessoa casada com outra que não seja seu marido ou esposa, expressando aí uma notória infidelidade conjugal. RELAÇÕES SEXUAIS ILÍCITAS é a expressão mais abrangente de todas, pois se refere a qualquer comportamento sexual que esteja em desacordo com a Palavra de DEUS. Assim tanto adulterar como praticar sexo anal são exemplos de algo que é ilícito para DEUS. FORNICAÇÃO é prática sexual efetuada antes do casamento, entre pessoas solteiras. Portanto, apesar de serem termos pertencentes ao mesmo campo semântico (sexualidade), eles diferem em seus significados, não podendo ser substituídos, em especial se tratando de algo sagrado, como o que JESUS afirmou.
Em cada uma das quatro Bíblias, encontraremos a seguinte transcrição feita para os dois versículos de Mateus:


  • “Eu, porém, vos digo que qualquer que repudiar sua mulher, não sendo por causa de PROSTITUIÇÃO, e casar com outra, comete adultério, e o que casar com a repudiada também comete adultério”.
  • Eu, porém, vos digo que qualquer que repudiar sua mulher, não sendo por causa de ADULTÉRIO (ou INFIDELIDADE CONJUGAL), e casar com outra, comete adultério, e o que casar com a repudiada também comete adultério”.
  • “Eu, porém, vos digo que qualquer que repudiar sua mulher, não sendo por causa de RELAÇÕES SEXUAIS ILÍCITAS, e casar com outra, comete adultério, e o que casar com a repudiada também comete adultério”.
  • “Eu, porém, vos digo que qualquer que repudiar sua mulher, não sendo por causa de FORNICAÇÃO, e casar com outra, comete adultério, e o que casar com a repudiada também comete adultério”.

Consultando ambos os versículos (Mateus 5:32 e 19:9) no grego, língua em que foi escrito o Novo Testamento, observei que a palavra, de fato, que JESUS havia pronunciado foi “PHORNOS” ou “PHORNÉIA” que, traduzida para a português significa FORNICAÇÃO. Ora, substituir FORNICAÇÃO por alguma das três palavras restantes foi, no mínimo, uma atitude irresponsável. Não se sabe se essa alteração se deu de forma proposital (com a finalidade de tentar justificar, à luz da Palavra de DEUS, a situação errada com que muitos viviam e vivem até hoje), ou por pura ignorância e ingenuidade mesmo. Tendo sido por um ou por outro motivo, o certo é que esse erro linguístico causou um profundo rebuliço na estrutura espiritual de muitas pessoas. Elas passaram de casadas com os seus cônjuges para a condição de adúlteras. Dessa forma, muitos cristãos, durante o passar dos anos, que sofrem com as crises no casamento por causa da infidelidade de um dos cônjuges, procuram, no desespero, os seus pastores para saber se podem, sem prejuízo espiritual, divorciar-se do cônjuge adúltero. Ora, o pastor olhando para o que está escrito em sua Bíblia nos versículos de Mateus e encontrando neles a cláusula de exceção com alguma das três palavras citadas acima (com exceção da palavra FORNICAÇÃO – a que consta no grego), incentiva a irmã ou o irmão a buscar o divórcio e, consequentemente, um novo casamento com outra pessoa. JESUS foi categórico ao afirmar em Marcos 10 que


“(...) quem repudiar a sua mulher, e casar com outra, adultera contra aquela. E se a mulher repudiar o seu marido, e casar com outro, adultera” (Marcos 10. 11-12).

O apóstolo Paulo confirmou essas palavras de JESUS em Romanos 7:2-3 e 1 Coríntios 7:39, enfatizando que quem se casa com outra pessoa, estando o cônjuge ainda vivo, comete adultério. Tais textos não sofreram alterações da língua original. Por causa dessas modificações malignas que muitos falsos casamentos ocorreram em diversas igrejas evangélicas, tornando o casal adúltero e longe da presença de DEUS. Se morrem adúlteros, o destino é um só: o inferno (ver 1 Coríntios 6:9-10 e Apocalipse 21:8, esse último versículo, a depender da versão da Bíblia, também sofreu alteração por parte dos tradutores, que substituíram a palavra “adúlteros” pelo termo “fornicadores”).
É muito fácil identificar que havia alguma coisa errada na transcrição dos dois versículos de Mateus, pois como pode DEUS detestar tanto o repúdio, como leremos ao final deste estudo em Malaquias 2:16, e, ao mesmo tempo, abrir uma exceção para o caso de infidelidade conjugal? Como JESUS aceitaria e concordaria com o divórcio, mesmo em caso em que houvesse adultério, se ELE mesmo perdoou uma mulher que foi pega em adultério pelos fariseus do seu tempo? Aquela mulher, como muitos hoje, vivia destruindo casamentos. Não seria Nosso DEUS e Nosso SENHOR JESUS contraditórios se aceitassem tal exceção? Quantas vezes Israel adulterou contra DEUS e recebeu o Seu perdão e a Sua misericórdia? O curioso também é que a tal cláusula de exceção não aparece nos evangelhos de Marcos e Lucas que citam a mesma passagem.
O adultério, claro, aborrece e muito o Espírito de DEUS, mas esse pecado não é imperdoável, uma quebra da aliança definitiva e sem conserto, como muitos imaginam. JESUS nos ensina que, se há arrependimento, deve haver o PERDÃO! O que entristece muito mais a DEUS é a impiedade, a falta de perdão, as separações e os divórcios, pois levam à destruição de uma união onde DEUS foi a principal e fiel testemunha. O que causa a ira de DEUS, sim, é a destruição do casamento, acompanhado ou não de um novo casamento de divorciados. Os filhos de Israel, ao voltarem de um tenebroso exílio, abandonaram as mulheres de suas mocidades, com as quais tinham se casado, e passaram a oferecer sacrifícios impuros no Altar de DEUS, casando-se com outras mulheres. Veja a resposta que DEUS deu, através do profeta Malaquias, a esses rebeldes que se deram a um novo casamento:


“Perguntais: por quê? Porque o Senhor foi testemunha entre ti e a tua mulher da tua mocidade, com a qual tu foste desleal, sendo ela a tua companheira, e a mulher da tua aliança. Não fez ELE somente um? Em carne e espírito são dEle. E por que somente um? Ele buscava uma descendência piedosa. Portanto cuidai-vos de vós mesmos, e ninguém seja desleal para com a mulher da tua mocidade. Eu detesto o divórcio, diz o Senhor DEUS de Israel” (2:14-16).

JESUS ordenou “NÃO SEPARE O HOMEM AQUILO QUE DEUS UNIU” (Mateus 19:6). Esse mesmo JESUS determinou aos fariseus, pessoas de coração totalmente incrédulo e endurecido, que olhassem para o princípio de tudo, para a gênese, para o que DEUS criou: MACHO E FÊMEA. O Criador os uniu. ELE é Todo Poderoso para cicatrizar qualquer ferida no seio da família ou acalmar qualquer tempestade presente no meio de um casamento. NOSSO SENHOR UNIU, FOI FIEL TESTEMUNHA. ENTÃO QUE SEJA ASSIM ATÉ QUE A MORTE OS SEPARE. Aleluia! Esses, sim, são conselhos ensinados por JESUS e que homem nenhum nunca conseguirá alterá-los. Que DEUS nos abençoe!

Jr 7.16 Ensina Que Não Devemos Orar Por Certas Pessoas?




















"Tu, pois, não ores por este povo, nem levantes por ele clamor ou oração, nem me supliques, porque eu não te ouvirei”. Jeremias 7.16

       Em primeiro lugar, é necessário separar a dispensação da lei da dispensação da graça. Na lei, erros e pecados sucessivos eram reputados como impeditivos da assistência divina, conforme Deus explicita pelo profeta Isaías (Is 59.2). Judeus de todas as partes de Judá e Jerusalém (7.1-15) andavam cometendo toda a sorte de transgressão sem qualquer escrúpulo para com a lei de Deus. E, para a época e o povo em questão, esse comportamento não seria admitido pelo Senhor, ainda que o profeta intercedesse, desde que, é claro, não houvesse arrependimento. O advento da graça, no entanto, não herdou este rigor, principalmente no que tange aos gentios, uma vez que é exatamente para que os gentios venham ao arrependimento que o próprio Senhor Jesus nos conclama a rogar a Deus por estas pessoas (Cf. Mt 5.44; Lc 6.28).

Fé e Esperança

Introdução: Fé e esperança são duas coisas que nunca morre, mesmo o maior incrédulo crê e tem esperança em algo, por que crê e espera. A Bíblia diz:
“Ora, sem fé é impossível agradar-lhe; porque é necessário que aquele que se aproxime de Deus creia que ele existe, e que é galardoado dos que o buscam”. (Hb 11.6).

Essa passagem pelo qual estudaremos traz coisas fascinantes sobre a fé e esperança dessa mulher sofredora, ao ponto de provavelmente de perder a esperança e fé querendo desisti de sua vida (Mc 5. 25,26).
Veja bem ela não conhecia o Senhor, mais ouviu falar “Ouviu falar de Jesus” assim diz a palavra de Deus. A Bíblia não fala, mais de algum modo o conhecia pelos milagres ou pelos testemunho de alguém. Acreditou em seu coração que poderia ser curada, veja bem ela teve Fé e criou uma esperança em Cristo, quando a esperança vem cria-se espaço para o sobrenatural acontecer, Jesus seria a sua ultima tentativa seu ultimo esforço. Usaria naquele momento a pouca força que ainda lhe restava.
Para algo acontecer em nossas vidas temos que nos esforçar, nada cai do céu somente chuva e neve, nada é por um acaso, tudo têm um proposito de Deus em nossas vidas, Deus tem planos para nos, e vai acontecer sobre nós o sobrenatural de Deus. Aquela Mulher fraca se esforçou ”esforça-te, e faz a obra” (1Cr 28.10b). Ela não sabia, mais ela estava trazendo esperança para muitos em nosso tempo, não desistir jamais use a pouca força que ainda resta porque mesmo fraco és forte “diga o fraco eu sou forte” (Jl 3.10).
“Se tão somente tocar nos seus vestidos, sararei” (Mc 5.28). Repare que vestido esta no plural “seus vestidos”, entendendo que ela tocou em vários vestido, por não saber quem tinha que tocar para se curada. Nosso alvo e Cristo, temos que conhecê-lo para não sermos enganados
“E conhecer o amor de Cristo, que excede todo o entendimento, para que sejais cheios de toda a plenitude de Deus” (Ef 3.19).

“ Porque surgirão falsos cristos e falsos profetas, e farão tão grandes sinais e prodígios que, se possível fora, enganariam até os escolhidos”(Mt 24.24).

Secar Não é o Mesmo Que Cura

“E logo se lhe secou a fonte do seu sangue”. Vemos ai uma cura parcial não completa estancou parou por um momento. E logo Jesus disse: “alguém me tocou” o fato de tocar em Jesus não que dizer que esta curada. Que dizer que algo está acontecendo em nós.
Jesus parou e disse: “quem me tocou” muitos tocavam em Jesus naquele momento mais alguém que precisava muito mais que tos ali, o toco diferente, toque em Jesus de uma forma diferente com precisão com necessidade querendo algo e você vai provocar o sobrenatural de Deus na sua vida.
E a cura verdadeiramente aconteceu
“Então a mulher, que sabia o que lhe tinha acontecido, temendo e tremendo, aproximou-se, e prostrou-se diante dele, e disse-lhe toda a verdade. E ele lhe disse: Filha, a tua fé te salvou; vai em paz, e sê curada deste teu mal”(Mc 5.33,34).
A cura não é quando queremos e sim quando Deus quer. Ela tocou e logo em seguida secou o seu o fluxo de sangue, não ouve a cura naquele momento mais quando “contou a verdade” V.33.
O segredo da nossa vitoria esta em contar a Deus as Nossas necessidades nossa fraqueza e dificuldade, não adianta só toca tem que confessar.
Nosso vizinho nada pode fazer, nossos parentes tão pouco, mais Cristo esse sim pode.
Tenha fé e não deixe que sua esperança morra.
Acenda em você a fé e esperança porque elas não morrem já mais.

A Mulher de Caim

Algumas pessoas que jamais tiveram na mão uma Bíblia costumam fazer aos amantes da Palavra de Deus uma pergunta que imaginam muito embaraçante para os crédulos seguidores das Escrituras: “Quem era a mulher de Caim?”
Esta pergunta é, em geral, acompanhada de um ligeiro histórico sobre a tragédia que envolveu a família de Adão, histórico que em geral não está em harmonia com o relato Bíblico.
Dizem: “Adão teve dois filhos: Caim e Abel, Caim mata Abel e foge para uma terra distante; lá conhece uma mulher, e casa-se com ela. Com quem se casou se não havia habitantes na Terra?”
Tal pergunta quase nunca é feita pelos que têm o bom hábito de ler a Bíblia. Esperamos que o leitor seja destes. Mas procuremos elucidar este passo bíblico. Primeiramente ajustemos a pergunta ao relato. Não diz o texto bíblico que Caim saiu para uma terra distante, e “lá casou-se”, como querem os que formulam a pergunta.
O relato diz simplesmente:

“ E saiu Caim de diante da face do Senhor, e habitou na terra de Node, da banda do oriente do Éden. E conheceu a sua mulher, e ela concebeu, e teve a Enoque.” Gênesis: 4:16,17.

A região para onde Caim se mudou era chamada terra de Node, mas isto na ocasião em que Moisés escrevia o fato, isto é, cerca de 2.500 anos depois da criação do mundo.
Mas, surpreenda-se o leitor, o mundo já poderia ter na ocasião em que Caim prostrou morto seu irmão, segundo cálculos de grandes estudiosos, quase meio milhão de habitantes. Sabia disso? Então vejamos:
Segundo boas autoridades, o assassínio de Abel ocorreu no ano 128 ou 130 da criação do mundo. Ora, nós sabemos que além de Caim, Abel e Sete, os três primeiros filhos mencionados, Adão e Eva tiveram “filhos e filhas”. Gênesis 5:4
Mas admitamos, para sermos bem liberais, que Adão não tivesse tido outros filhos além de Caim e Abel. Quantos poderiam ter sido os descendentes diretos de ambos até o ano 128, quando ocorreu a morte de Abel?
Vejamos esta opinião de Clark:

“Não é exagero supor que os primeiros filhos de Adão tenham sido mulheres. Mas para não sermos rigorosos, vamos supor que somente aos 19 anos o filho primogênito de Adão, Caim, tenha tido uma irmã em idade de casar-se (não se espante o leitor com o fato de haverem os filhos de Adão casado com as irmãs. Até o tempo de Davi, isto ainda era comum entre todos os povos do mundo).
Casando-se aos 19 anos, no ano 128 da criação do mundo cada um dos dois filhos de Adão poderia ter tido 8 filhos, entre homens e mulheres. Mais ou menos no ano 55, poderiam ter procedido deles cerca de 60 pessoas. No ano 80, haveria cerca de 520. No ano 100, haveria pelo menos 4.100 pessoas. E no ano 122 esta população estaria elevada a 33.000.
Mas nesta linha de descendência não estamos incluindo os outros filhos de Caim e Abel, nem os filhos dos filhos destes, mas apenas os 8 que poderiam ter tido até o ano 128 da criação do mundo. Incluindo os outros filhos de Adão, e os descendentes destes, a população do mundo não seria inferior a 450.000 pessoas no ano em que morreu Abel, isto não incluindo mulheres de idade inferior a 17 anos, e as de mais de 45.
Se, porém, levarmos em conta que no ano 128, ou 130 da morte de Abel, Adão poderia ter tido mais de uma centena de filhos, pois foi criado adulto, é fácil de imaginar o vulto da população do mundo quando Caim, o assassino, saiu “de diante da face do Senhor”, indo habitar a Terra de Node, que ficava “ao oriente do Éden”. Gênesis 4:16.
Mas esta Segunda hipótese não deve ser considerada, porquanto Sete, o terceiro filho, nasceu aos 130 anos da vida de Adão.” - (Baseado no Comentário de Clark)

Caim ao sair “de diante da face do Senhor”, levou sem dúvida a esposa e filhos. A expressão “conheceu Caim a sua mulher”, que produz a confusão na mente de alguns, supondo referir-se ao conhecimento de uma nova pessoa, é uma expressão muito bíblica, um delicado eufemismo para denotar a união da qual resulta uma nova vida. No caso de Caim, o verbo “conhecer” é aí empregado com o fim de chamar a atenção para o nascimento de Enoque (não confundir com o Enoque justo, que foi trasladado), de cuja descendência direta viria de Lameque, o primeiro bígamo e segundo assassino. (ver Gênesis 4:18,19, 5:22 e 30).

A Volta de Cristo



Quando eu era criança, o grito da igreja era: "Cristo está voltando! Como o ladrão da noite, Ele voltará quando menos se esperar. Virá num piscar de olhos, ao soar da trombeta. Fique preparado o tempo todo".
Por toda a minha adolescência, esse grito era ouvido todo culto de domingo. Todo evangelista que vinha pregar na igreja de meu pai tinha uma mensagem comovente sobre o breve retorno de Cristo. Seus gritos se perdem em minha memória. E a mensagem formava em mim um temor e expectativa santos. Aprendi a viver esperando o Senhor voltar a qualquer momento. Esse grito: "Cristo está voltando", raramente se ouve hoje na igreja. Não me lembro da última vez em que ouvi uma mensagem sobre a volta de Jesus. Como resultado, quando olho o corpo de Cristo, vejo pouca expectativa pela breve volta do Senhor. É triste, mas só uns poucos e fiéis servos parecem desejar e querer apressar a Sua manifestação. Na verdade, há uma nova mentalidade quanto a esse assunto entre muitos cristãos. A idéia é: "Jesus não está voltando. Ouvimos isso há anos. De todas as profecias que precisam se cumprir antes de Sua vinda, só poucas se realizaram. Por que devemos esperar a Sua volta? Tudo continua do jeito que sempre foi".
A Bíblia previne quanto a essa mentalidade. Pedro diz que haveria escarnecedores nos últimos dias, zombando da mensagem quanto à vinda de Jesus:


"Nós últimos dias, virão escarnecedores com os seus escárnios, andando segundo as próprias paixões e dizendo: Onde está a promessa da sua vinda? Porque, desde que os pais dormiram, todas as cousas permanecem como desde o princípio da criação" (2 Pedro 3:3-4).

Incrível, muitos temem a volta de Cristo. O fato de pensarem em suas vidas chegando ao fim, e terem de enfrentar o dia do Juízo é tão amedrontador, que eles tiram isso da mente. Como tal coisa poderia acontecer com crentes, você pergunta? Segundo Pedro, suas vidas são ditadas por desejos: "andando segundo as próprias paixões" (3:3). Pense no que Pedro está dizendo. Se você se prende a um pecado favorito, não vai querer nada com esta mensagem da volta de Cristo. A idéia de que Jesus virá e o julgará é o pensamento mais assustador que um pecador pode ter. Então é preciso zombar da idéia de ter de se comparecer diante de Deus em meio à suas cobiças devastadoras, e prestar contas. A mensagem de Pedro para nós é clara: "Eis o que está por trás de toda impertinência quanto à volta de Cristo: zombaria da lei de Deus. É o ódio pela Bíblia, o depreço pelos Dez Mandamentos, o descaso pelo evangelho. Esse é o motivo que está por trás de toda corrupção, de toda essa petulância do pecado, da impotência da igreja. Os escarnecedores estão pregando uma nova mensagem: Cristo não está voltando. Não tem isso de acerto de contas. Tudo continua do mesmo jeito há anos. A gente não precisa ter medo do dia do Juízo".
Bem como Pedro profetizou, esses zombadores estão presentes hoje. E não estão zombando da lei terrena. Estão zombando das leis de Deus. Você vê isso na força feita para se romper a instituição do casamento entre um homem e uma mulher. Eles não se concentram na Constituição, mas na palavra de Deus. E tais escarnecedores estão em altos postos: no Congresso, em altas cortes, nas faculdades e escolas, até em seminários bíblicos. Por causa dessa licenciosidade desenfreada, as pessoas são atacadas por uma cegueira deliberada. Os escarnecedores podem ser ouvidos dizendo, "Tudo continua se mostrando de maneira ordenada. O sol amanhã se levantará na hora programada, as estações virão e se irão. Tudo aquilo que nos foi dito no passado ainda não aconteceu. Então, não deixe que nada lhe atrapalhe. Curta e desfrute das coisas. Faça tudo que te deixa feliz". Tenho de abanar a cabeça diante disso. Como alguém vivendo hoje poderia dizer que as coisas continuam como sempre foram? Pense no absurdo dessa declaração nesse tempo de terror. Terroristas destruíram as Torres Gêmeas em Nova York. Explodiram uma estação de trens na Espanha. E estão decapitando pessoas no Oriente Médio. Já foi dito que um genocídio em massa como o Holocausto nunca poderia acontecer em nossos dias. Contudo 700.000 ruandans inocentes foram mortos pelos próprios compatriotas em poucos meses. A AIDS está matando milhões de pessoas na África, na China, Índia em outros países. Países ameaçando uso da bomba de hidrogênio se põem na posição de manter o resto do mundo como refém. E há um crescimento de novas doenças mortais, como a SARS e Ebola, que consomem o corpo de uma pessoa em semanas. "Tudo continua como sempre"? Que ignorância teimosa. Deve estar claro até para os ímpios que o Senhor está abalando tudo que é possível ser abalado. E o que virá em futuro próximo é muito terrível até de se pensar. No entanto, à medida que tudo isso acontece, há uma força poderosa e invisível agindo na terra. É um poder do qual nenhum homem pode se esquivar, ou ignorar. Estou falando do poder do Espírito Santo. Ele é o administrador de Cristo na terra. Foi enviado para dar poder aos justos, e convencer o mundo do pecado, da justiça e do juízo.
O Espírito Santo sabe exatamente porque Jesus ainda não voltou. É porque o nosso Senhor é longânimo. É paciente com o pecador, desejando que nenhum pereça. Em Sua misericórdia, está esperando que o mais vil dos pecadores se arrependa. E por essa específica razão, o Espírito Santo não irá afrouxar Sua tarefa. Você pode zombar ou tentar se livrar dEle, mas o Espírito volta vez após outra, convencendo do pecado e revelando a verdade de Cristo. Apesar de Que os Escarnecedores Virão, as Escrituras Dizem que o Espírito Santo Também Virá nos Últimos Dias, Se Derramando Sobre a Terra, Isso aconteceu, no Pentecostes. E agora, ao final dos tempos, o Espírito Santo está dando o grito final, da meia noite: "Cristo está voltando". Os muçulmanos e os hindus ouvirão esse grito. Todo pecador, todo santo, todo judeu ou gentio sobre a terra o ouvirão. Essa verdade será proclamada às nações. Pode-se perguntar, "De que tipo de volta de Cristo você está falando? Está se referindo a um arrebatamento secreto? Está falando da volta pré, meio ou pós tribulacionista? Ou, você quer dizer que Cristo virá no extremo final dos tempos?". Alguns cristãos acreditam que Jesus subitamente evacuará o Seu povo da terra naquilo que é chamado de arrebatamento. Outros ensinam que Cristo virá na metade de um período conhecido como a grande tribulação. Esse período duraria sete anos, marcado por terror e caos de um modo nunca antes visto pelo mundo. Outros crêem que Jesus virá ao final desse período de sete anos de tribulação. Outros ainda ensinam que Cristo voltará ao final extremo de todas as coisas. Há respeitados estudiosos bíblicos em cada um desses campos. Porém há algo com o que todo cristão pode concordar: o próprio Jesus diz que ninguém sabe a hora de Sua vinda, nem mesmo os anjos. E para a pessoa verdadeiramente apaixonada por Cristo, a hora de Sua volta não é problema. Tais servos estão prontos para partirem a qualquer momento, seja por meio de um súbito arrebatamento ou em meio da tribulação. Não importa a eles que tenham de suportar tremendas provações e sofrimentos. Eles confiam que o mesmo Jesus que cuida deles agora a cada dia, cuidará deles em meio a tudo. Eles vivem em expectativa constante da Sua volta. Não, há aqui algo mais forte em ação. E isso é a idéia maligna que Satanás implantou em muitos que se dizem verdadeiros crentes. O diabo está cochichando uma mentira cruel nos ouvidos de multidões dentre o povo de Deus: "Cristo não tem previsão para voltar".
Em Mateus 24, Jesus conta uma parábola quanto a se estar preparado:


"Por isso, ficai também vós apercebidos; porque, à hora em que não cuidais, o Filho do homem virá. Quem é, pois, o servo fiel e prudente, a quem o senhor confiou os seus conservos para dar-lhes o sustento a seu tempo? Bem-aventurado aquele servo a quem seu senhor, quando vier, achar fazendo assim. Em verdade vos digo que lhe confiará todos os seus bens." "Mas, se aquele servo, sendo mau, disser consigo mesmo: Meu senhor demora-se, e passar a espancar os seus companheiros e a comer e beber com ébrios, virá o senhor daquele servo em dia em que não espera e em hora que não sabe e castiga-lo-á, lançando-lhe a sorte com os hipócritas; ali haverá choro e ranger de dentes" (Mateus 24:44-51).

Note aqui que Jesus está falando de servos, significando crentes.Um servo é chamado fiel e o outro mau. O que torna o último servo mau aos olhos de Deus? Segundo Jesus, é algo que ele diz "consigo mesmo" (24:48). Esse servo não o diz em voz alta, e não o prega. Mas pensa. Ele vendeu o coração à mentira demoníaca de que "Cristo não tem previsão de volta". Note que ele não diz, "O Senhor não vai voltar", mas "não tem previsão de volta". Em outras palavras: "Jesus não virá de repente, inesperado. Não voltará na minha geração". Esse "servo mau" é claramente um tipo de crente, talvez até mesmo um ministro. Ele recebeu a ordem de "vigiar" e ficar "preparado", "porque, à hora em que não cuidais, o Filho do homem virá" (Mateus 24:44). Porém tal homem acalma a consciência aceitando a mentira de Satanás. Jesus nos mostra o fruto desse tipo de raciocínio. Se um servo está convencido de que o Senhor não tem previsão de volta, então não vê necessidade de uma vida reta. Ele não é compelido a fazer as pazes com os demais servos. Não vê necessidade de preservar a unidade no lar, no trabalho, na igreja. Ele pode ferir o próximo, acusá-lo, guardar rancor, destruir a reputação desse próximo. Como Pedro diz, tal servo é movido por suas paixões. Ele quer viver em dois mundos, se entregando a uma vida no mal e ao mesmo tempo acreditando estar seguro diante de um julgamento de justiça.
Alguns Dizem que Paulo Preveniu Contra a Pregação de Que a Vinda do Senhor Está Próxima, Para Não Agitar as Pessoas
Paulo escreveu:


"Irmãos, no que diz respeito à vinda de nosso Senhor Jesus Cristo e à nossa reunião com ele, nós vos exortamos a que não vos demovais da vossa mente, com facilidade, nem vos perturbeis, quer por espírito, quer por palavra, quer por epístola, como se procedesse de nós, supondo tenha chegado o Dia do Senhor" (2 Tess. 2:1-2).

Os escarnecedores referem, "Veja, alguém na igreja primitiva agitou os crentes com a mensagem de que Cristo estava prestes a chegar. E Paulo lhes disse, Não, não se preocupem com isso. Não deixem que isso os incomode ou preocupe"’. Mas não é isso que o original grego revela. A raiz grega é "[não vos perturbeis]...supondo tendo chegado o Dia do Senhor". O que perturbou os tessalonicenses foi acharem que Cristo já teria vindo, havendo eles perdido esse acontecimento. Paulo lhes assegura no versículo seguinte,


"Ninguém, de nenhum modo, vos engane, porque isto não acontecerá sem que primeiro venha a apostasia e seja revelado o homem da iniqüidade, o filho da perdição" (2 Tess 2:3).

Paulo estava apenas dirigindo-se aos temores deles quando disse, "Não se preocupem, pois duas coisas precisam acontecer antes". Então, qual é a teologia primordial de Paulo quanto à volta de Cristo? Nós a encontramos em duas passagens:


"E digo isto a vós outros que conheceis o tempo: já é hora de vos despertardes do sono; porque a nossa salvação está, agora, mais perto do que quando no princípio cremos. Vai alta a noite, e vem chegando o dia" (Romanos 13:11-12).

"Seja a vossa moderação conhecida de todos os homens. Perto está o Senhor" (Filipenses 4:5).

Paulo está gritando: "Acordem! Já passou da meia-noite. A vinda do Senhor está próxima, então mexam-se. Não sejam indolentes. Jesus está voltando para os que O aguardam".
Os céticos podem perguntar: "Mas e as palavras ditas pelo próprio Paulo? Ele realmente disse que duas coisas tinham de acontecer antes da volta de Cristo. Primeiro, o Senhor não virá enquanto uma grande apostasia não ocorrer. E segundo, o anticristo tem de levantar e se proclamar Deus. Teremos de ver o anticristo sentado no templo, exigindo que as pessoas o adorem, antes que Jesus volte". Primeiro de tudo, alguém precisa estar deliberadamente cego para não ver uma apostasia violenta agarrando o mundo. A incredulidade varre as nações, com crentes caindo por todo lado. A apostasia a qual Paulo se refere claramente já chegou. Note as palavras de Paulo aqui: "O mistério da iniqüidade já opera" (2 Tess. 2:7). O quê é esse mistério da iniqüidade? É a transgressão. É um espírito do caos, sem nenhum respeito pela lei de Deus. E é a razão específica pela qual Deus destruiu a terra pelo dilúvio, devido à violência e corrupção humanas. Se a transgressão que Paulo viu em seus dias apenas aumenta, não é de se admirar que hoje as pessoas decentes fiquem alarmadas e assustadas com o que vêem acontecer. Leis e instituições que durante séculos evitaram que a sociedade caísse no caos estão sendo rasgadas a torto e a direito. Paulo diz o seguinte sobre isso: "Aguarda somente que seja afastado aquele que agora o detém" (2:7). Ele está dizendo: "Há um poder de refreamento agindo, detendo o caos. Mas este que restringe está prestes a ser removido". O Espírito sempre estará aqui para cumprir Sua missão. Mas Seu ministério de restrição será "levado", ou içado, "afastado". Não consigo imaginar nenhum outro poder que seja capaz de restringir a corrupção, a transgressão, além do Espírito Santo. Pense no que acontece a uma sociedade quando o Espírito Santo remove o Seu poder de restrição. Todas as instituições, sejam as do governo até a da família, saem totalmente de controle. Não dá para imaginar como seria Nova York sem que o Refreador estivesse detendo a explosão do mal. Eu não gostaria de estar perto dessa cidade se o Santo Espírito não estivesse em ação.
Mas vemos um espírito de transgressão agindo por todo o mundo. As forças do anticristo já estão se reunindo e revelando em altos níveis. Agora mesmo, a União Européia está estabelecendo uma Constituição que nega totalmente a Deus. Um ministro Pentecostal da Suécia está hoje na cadeia por ter pregado contra o homossexualismo. Isso é só um sinal de como o cenário está sendo preparado. Pode-se dizer: "Sim, mas Paulo diz claramente que Jesus não pode voltar enquanto o anticristo não estiver no poder". Mas atente ao que as escrituras dizem:


"Quem é o mentiroso, senão aquele que nega que Jesus é o Cristo? Este é o anticristo, o que nega o Pai e o Filho" (I João 2:22).

Segundo João, o anticristo é qualquer um que negue o Pai e o Filho. E mais, diz ele, o aumento destes anticristos é prova de que estamos vivendo exatamente nos últimos dias. Além disso, virá um homem que irá incorporar o "nome do pecado". Em resumo, nada está detendo a volta de Cristo. Pense no terrorismo mundial, na deificação do ego, nos ataques grosseiros contra a instituição do casamento e valores piedosos. Pense na brutalidade islâmica, no homossexualismo militante, na vileza da TV e do cinema, no assédio freqüente contra crianças. Uma diocese católica nos EUA há pouco declarou falência, incapaz de pagar os milhões de dólares adjudicados a sessenta crianças vítimas de assédio sexual cometidos por um sacerdote. Leve em conta que tudo isso ocorreu estando ainda sob restrição. Eu lhe pergunto, o que acontecerá quando Deus disser Àquele que está detendo tais coisas: "Remova a Tua mão de contenção. Deixe que sigam o seu próprio curso até o ápice"? Paulo nos dá um quadro disso:


"Aguarda somente que seja afastado aquele que agora o detém (o Refreador); então, será de fato, revelado o iníquo" (2 Tess. 2:7-8).

O Espírito Santo sabe o quê deve breve acontecer, quando inexistirão mais restrições. Todo homem se entregará às suas paixões. Toda religião militante forçará seus deuses sobre as outras. Tudo que for santo será desprezado. Toda lei será quebrada livremente. E a igreja apóstata pregará as doutrinas mais corruptas e malditas do inferno. Tudo está ajustado para acontecer até mesmo agora. Uma grande apostasia cobriu a terra. O ego assumiu o trono do coração do homem. E em um tempo muito curto, quando o Refreador tiver partido, virá o que Paulo chama "operação do erro, para darem crédito à mentira" (2 Tess. 2:11).
Que mentira é essa? Trata-se da aceitação cega de que qualquer pessoa que vier em nome de Jesus fala por Deus. Falsos mestres se levantarão, que aceitam Cristo como um bom homem mas não como Deus: "tendo forma de piedade, negando-lhe, entretanto, o poder" (2 Timóteo 3:5). Os que seguirem esses enganadores serão atraídos a um outro Jesus, a um outro evangelho. A cegueira será devastadora, arrebanhando multidões, inclusive os que antes estavam em chamas para o Senhor. Por que Deus vai parar o Refreador? Porque, diz Paulo, "não deram crédito à verdade; antes, pelo contrário, deleitaram-se com a injustiça" ( 2 Tess. 2:12). Agora mesmo estamos vendo o refreamento do Espírito Santo sendo removido um pouquinho mais a cada dia.
Isso Nos Leva ao Ponto Central da Mensagem: O Anseio no Coração do Homem ou da Mulher Que Está em Cristo
No Apocalipse, Jesus anuncia:


"Eis que venho sem demora. Bem-aventurado aquele que guarda as palavras da profecia deste livro" (Apocalipse 22:7).

Cinco versículos adiante Cristo diz:


"E eis que venho sem demora, e comigo está o galardão que tenho para retribuir a cada um segundo as suas obras" (Apocalipse 22:12).

Cá está o anseio do coração de todos os que aguardam com expectativa a volta de Jesus: "O Espírito e a noiva dizem: Vem!" (22:17). Isso se refere à noiva de Cristo, constituída de um corpo mundial de crentes sob o Seu senhorio. Todos esses servos são crentes nascidos de novo, e purificados pelo sangue. Você pode dizer: "Compreendo que este seja o anseio do coração do crente. Mas por que o Espírito também clama a Jesus, Vem?". É porque esta é a última oração do Espírito Santo, sabendo que Sua obra sobre a terra está quase completada. Como Paulo ou Pedro, a quem Deus comunicou que seu tempo sobre a terra era curto, o Espírito igualmente clama: "Vem, Senhor Jesus". Então, onde ouvimos hoje esse clamor do Espírito? Ele vem através daqueles que estão assentados com Cristo nos lugares celestiais, que vivem e andam no Espírito, cujos corpos são templo do Espírito Santo. O Espírito clama neles e através deles, "Apressa-te Senhor, vem". Quero lhe perguntar: qual foi a última vez que você orou, "Senhor Jesus venha rápido, venha breve"? Pessoalmente, não me lembro de ter feito essa oração. O fato é que eu nunca achei que poderia apressar a volta de Cristo permitindo que o Espírito fizesse essa prece através de mim. Mas Pedro nos dá prova dessa incrível verdade:


"Esperando e apressando a vinda do Dia de Deus, por causa do qual os céus, incendiados, serão desfeitos, e os elementos abrasados se derreterão" (2 Pedro 3:12).

Em grego, a frase "apressando a vinda do Dia..." significa "acelerando, instigando".
Pedro diz que nossas preces expectantes estão apressando, adiantando, insistindo junto ao Pai para rapidamente enviar de volta o Seu Filho. Só um ponto está detendo esse glorioso evento. Trata-se de uma única questão não resolvida:


"Não retarda o Senhor a sua promessa, como alguns a julgam demorada; pelo contrário, ele é longânimo para convosco, não querendo que nenhum pereça, senão que todos cheguem ao arrependimento" (2 Pedro 3:9).

A misericordiosa paciência do Senhor dita a hora de Sua volta. Então, isso quer dizer que não devemos orar para a Sua vinda? Nada disso. O próprio Cristo nos diz no evangelho de Marcos:


"Porque aqueles dias serão de tamanha tribulação como nunca houve desde o princípio do mundo, que Deus criou, até agora e nunca jamais haverá. Não tivesse o Senhor abreviado aqueles dias, e ninguém se salvaria; mas, por causa dos eleitos que ele escolheu, abreviou tais dias" (Marcos 13:19-20).

Imagine o quê poderia acontecer se, por todo o mundo, a noiva de Cristo despertasse e orasse no Espírito, "Jesus, venha" ?
Ainda, se creio que o mundo dispara em direção ao caos irrefreável, e que Cristo voltará breve, então o meu clamor deve ser dirigido em favor aos meus familiares e amigos que estejam despreparados. Seria hipocrisia eu orar para Jesus vir, e no entanto não interceder para que os meus queridos estejam preparados para aquele dia. A minha oração deve ser, "Venha, Senhor. Mas primeiro, dê a meus familiares e amigos que estejam perdidos, ouvidos para ouvir. Salve-os, salve os perdidos". Paulo escreveu a seu filho espiritual, Timóteo:

"Sem cessar, me lembro de ti nas minhas orações, noite e dia" (2 Timóteo 1:3).








Você pode dizer com consciência pura que tem orado por seus queridos não salvos com tal intensidade? Eis o Âmago da Questão: Por um instante, ponha de lado todas as doutrinas quanto à volta de Cristo. Atente para esse clamor do homem ou mulher que amam o Seu aparecimento: "Então, veremos face a face. O contemplaremos" (ver I Coríntios 13:12). A volta de Jesus não deve lhe perturbar. Ela deveria lhe entusiasmar. Se você realmente ama uma pessoa, então quer ficar perto dela. Dá para você imaginar como é Jesus chamando o seu nome? Imagine um casal recém casado, e o marido sendo convocado para se ausentar por um período longo, seja a negócios ou para o exército. Ele diz à noiva, "Eu voltarei, mas não sei quando. Eis o endereço onde você poderá me achar". Durante os primeiros anos, a noiva escreve sempre ao marido, lindas cartas de amor. Mas nunca diz, "Por favor - volte logo!". Dez anos se passam, depois vinte, e cada vez ela lhe escreve menos e menos. Ainda assim, nunca diz, "Volte rápido, eu te suplico.
Preciso do teu abraço, preciso ver o teu rosto. Estou orando para que você volte logo". Esse é um retrato da igreja hoje. Como podemos dizer a Cristo que O amamos e temos saudades, se nunca oramos para que volte para nós? Como pode acontecer de nunca expressarmos que Ele deve voltar depressa e nos levar consigo, e assim estarmos em Sua companhia constante? Como pode acontecer de não dizermos, "Não dá mais para resolver sem que estejas aqui. Não quero ficar longe de Ti" ?
Em meio ao nosso tempo, ouço Jesus dizendo, "Certamente, venho sem demora" (Apocalipse 22:20). E ouço a noiva de Cristo respondendo, "Vem, Senhor Jesus!" (22:20).

Que Deus nos abençoe