segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Natal (sua festa) - De onde Saiu Isso?

 Se recebemos o Natal pela Igreja Católica Romana, e esta por sua vez recebeu do paganismo, de onde receberam os pagãos?
         O Natal é a principal tradição do sistema corrupto denunciado inteiramente nas profecias e instruções bíblicas sobre o nome de Babilônia.
         Seu início e origem surgiu na antiga Babilônia de Ninrode, e suas raízes datam de épocas imediatamente posterior ao dilúvio.
         Ninrode, neto de Cão, filho de Noé, foi o verdadeiro fundador do sistema babilônico que até hoje domina o mundo – Um Sistema de Competição Organizado - de impérios e governos pelo homem, baseado no sistema econômico de competição e de lucro. [Nota de Hélio: Mas lembremos que a Bíblia ensina direito de propriedade, patrões, servos, permite capitalismo não ímpio, competição não ímpia]
         Ninrode construiu a Torre de Babel, a Babilônia primitiva, a antiga Nínive e muitas outras cidades.
         Ele organizou o primeiro reino deste mundo.
         O nome Ninrode, em Hebraico, deriva de "Marad" que significa "ele se rebelou, rebelde".
         Sabe-se bastante de muitos documentos antigos que falam deste indivíduo que se afastou de Deus.
         O homem que começou a grande apostasia profana e bem organizada, que tem dominado o mundo até hoje.
         Ninrode era tão perverso que se diz que casou-se com sua mãe, cujo nome era Semíramis.
         Depois de sua morte prematura, sua mãe-esposa propagou a doutrina maligna da sobrevivência de Ninrode como um ente espiritual.
         Ela alegava que um grande pinheiro havia crescido da noite para o dia, de um pedaço de árvore morta, que simbolizava o desabrochar da morte de Ninrode para uma nova vida.
         Todo ano, no dia de seu aniversário de nascimento ela alegava que Ninrode visitava a árvore"sempre viva" e deixava presentes nela.
         O dia de aniversário de Ninrode era 25 de dezembro, esta é a verdadeira origem da "Árvore de Natal".
         Por meio de suas artimanhas e de sua astúcia, Semíramis converteu-se na "Rainha do Céu"dos Babilônicos, e Ninrode sob vários nomes, converteu-se no "Divino Filho do Céu".
         Por gerações neste culto idólatra, Ninrode passou a ser o falso Messias, filho de Baal: o deus-Sol.
         Nesse falso sistema babilônico, "a mãe e a criança" ou a "Virgem e o menino" (isto é, Semíramis e Ninrode redivivo), transformaram-se em objetos principais de adoração.
         Esta veneração da "virgem e o menino" espalhou-se pelo mundo afora; o presépio é uma continuação do mesmo, em nossos dias, mudando de nome em cada país e língua.
         No Egito, [Semíramis e Ninrode] chamavam-se Isis e Osíris; na Ásia Cibele e Deois, na Roma pagã Fortuna e Júpiter, até mesmo na Grécia, China, Japão e Tibete encontra-se o equivalente da Madona (minha dona ou minha senhora), ou na América do Sul, deusa-mãe virgem Caraíba – tudo isso muito antes do nascimento de Jesus Cristo.
         Portanto, durante os séculos quarto e quinto, quando centenas de milhares de pagãos do mundo romano adotavam o novo "cristianismo popular" levando consigo as antigas crenças e costumes pagãos, cobrindo-os sobre nomes cristãos, popularizou-se também a idéia da "virgem e o menino"
         Maria, após o nascimento de Jesus, manteve relações íntimas com seu marido, segundo as Escrituras – 
"E não a conheceu até que deu à luz seu filho, o primogênito; e pôs-lhe por nome Jesus." Mt 1:25


         Dizer que ela permaneceu virgem é um reflexo claro desta doutrina satânica pagã, especialmente, durante a época do Natal.
         Os postais de Natal, as decorações e representações, do presépio, as músicas da noite de Natal, como seu tema Noite Feliz, repetem ano após ano esse tema popular da virgem e o menino nas famosas Cantatas de Natal.
         No Egito sempre se acreditava que o filho de Isis (nome egípcio da Rainha do Céu – Jr 44) nascera em 25 de dezembro.
        O mundo pagão celebrava essa famosa data de nascimento, na maior parte do mundo conhecido de então, muitos séculos antes do nascimento de Cristo.
         Autoridades históricas demonstram que, durante os primeiros 3 séculos da nossa era, os cristãos não celebraram o Natal.
         Esta festa só começou a ser introduzida após o início da formação daquele sistema que hoje é conhecido como Igreja Romana (isto é, no século IV).
         Somente no século V foi oficialmente ordenado que o Natal fosse observado para sempre, como festa cristã, no mesmo dia da secular festividade romana em honra ao nascimento do deus Sol, já que não se conhecia a data exata do nascimento de Cristo.
         O próprio Jesus, os apóstolos, e a igreja, nunca celebraram o nascimento de Cristo em nenhuma época, na Bíblia não há mandamento ou instrução alguma para celebrar, todavia somos ordenados a lembrar sim de sua morte e ressurreição que nos proporcionou a Vida 
24  E, tendo dado graças, o partiu e disse: Tomai, comei; isto é o meu corpo que é partido por vós; fazei isto em memória de mim.
25  Semelhantemente também, depois de cear, tomou o cálice, dizendo: Este cálice é o novo testamento no meu sangue; fazei isto, todas as vezes que beberdes, em memória de mim. (1Coríntios 11:24-25;)


         MAS, os antigos "Mistérios babilônicos" idólatras iniciados pela esposa de Ninrode, têm sido transmitido de geração em geração pelas religiões pagãs e continua sob novos nomes de aparência Cristã.


A celebração do Natal antecede o cristianismo em cerca de 2000 anos.

         Na Suméria, o festival simbolizava a passagem de um ano para outro, o Zagmuk.
         Para os mesopotâmios, o Ano Novo representava uma grande crise, devido à chegada do inverno, eles acreditavam que os monstros do caos, liderados por Cthulu, enfureciam-se e Marduk, o seu principal deus, precisava derrotá-los para preservar a continuidade da vida na Terra.
        O festival de Ano Novo, que durava 12 dias, era realizado para ajudar Marduk em sua batalha.
         A tradição dizia que o rei devia morrer no fim do ano para, ao lado de Marduk, ajudá-lo em sua luta. Para poupar o rei, um criminoso era vestido com as suas roupas e tratado com todos os privilégios do monarca, sendo morto levava todos os pecados do povo consigo, assim, a ordem era restabelecida.
         Um ritual semelhante era realizado pelos persas e babilônios, e até nas américas.
         Chamado de Sacae no oriente, a versão também contava com escravos que tomavam o lugar dos seus mestres.
         A Mesopotâmia, chamada de mãe da civilização, inspirou a cultura de muitos povos, como os gregos, que englobaram as raízes do festival, celebrando a luta de Zeus contra o titã Cronos. Mais tarde, através da Grécia, o costume alcançou os romanos, sendo absorvido pelo festival chamado Saturnalia (em homenagem a Saturno). A festa começava no dia 17 de dezembro e ia até o 1º de Janeiro, comemorava-se o solstício do inverno.
         De acordo com seus cálculos, o dia 25 era a data em que o Sol se encontrava mais fraco, porém pronto para recomeçar a crescer e trazer vida às coisas da Terra. Durante a data, que acabou conhecida como o Dia do Nascimento do Sol Invicto, as escolas eram fechadas e ninguém trabalhava, eram realizadas festas nas ruas, grandes jantares eram oferecidos aos amigos e árvores verdes - ornamentadas com galhos de loureiros e iluminadas por muitas velas - enfeitavam as salas para espantar os maus espíritos da escuridão.
         Os mesmos objetos eram usados para presentear uns aos outros.
         Apenas após a cristianização do Império Romano, o 25 de dezembro passou a ser a celebração do nascimento de Cristo.
         A maior parte dos historiadores afirma que o primeiro Natal como conhecemos hoje foi celebrado no ano 336 d.C.. A troca de presentes passou a simbolizar as ofertas feitas pelos três reis magos ao menino Rei Jesus, assim como outros rituais também foram adaptados do paganismo para o pseudo cristianismo.


Como esta festa se introduziu nas Igrejas?

         The New Schaff-Herzog Encyclopedia of Religious Knowledge (A Nova Enciclopédia de Conhecimento Religioso, de Schaff-Herzog) explica claramente em seu artigo sobre o Natal:
Não se pode determinar com precisão até que ponto a data desta festividade teve origem na pagã Brumália (25 de dezembro), que seguia a Saturnália (17 a 24 de dezembro) e comemorava o nascimento do deus sol, no dia mais curto do ano.


         As festividades pagãs de Saturnália e Brumália estavam demasiadamente arraigadas nos costumes populares para serem suprimidos pela influência cristã. Essas festas agradavam tanto [ao povo] que os cristãos viram com simpatia uma desculpa para continuar celebrando-as sem maiores mudanças no espírito e na forma de sua observância.
         Pregadores cristãos do ocidente e do oriente próximo protestaram contra a frivolidade indecorosa com que se celebrava o nascimento de Cristo, enquanto os cristãos da Mesopotâmia acusavam a seus irmãos ocidentais de idolatria e de culto ao sol por aceitarem como cristã essa festividade pagã.
         Recordemos que o mundo romano havia sido pagão. Antes do século IV os cristãos eram poucos, embora estivessem aumentando em número, e eram perseguidos pelo governo e pelos pagãos. Porém, com a vinda do imperador Constantino (no século 4o) que se declarou cristão, elevando o cristianismo a um nível de igualdade com o paganismo, o mundo romano começou a aceitar este cristianismo popularizado e os novos adeptos somaram a centenas de milhares.
         Tenhamos em conta que esta gente havia sido educada nos costumes pagãos, sendo o principal aquela festa idólatra de 25 de dezembro. Era uma festa de alegria carnal muito especial. “Agradava ao povo! Não queriam suprimi-la."
         O artigo já citado da The New Schaff-Herzog Encuyclopedia of Religious Knowledge explica como o reconhecimento do dia de domingo (dia em que antes os pagãos adoravam o sol) por parte de Constantino, e como a influência do maniqueísmo (que identificava o Filho de Deus com o sol) deram motivo aos pagãos do século 4, agora convertidos em massa ao cristianismo, para adaptarem a sua festa do dia 25 de dezembro (dia do nascimento do deus sol), dando-lhe o título de Dia do Nascimento do Filho de Deus. 
"Antes, rejeitamos as coisas que por vergonha se ocultam, não andando com astúcia nem falsificando a palavra de Deus; e assim nos recomendamos à consciência de todo o homem, na presença de Deus, pela manifestação da verdade."  1Co 4:2
        Assim foi como o Natal se introduziu em nosso mundo ocidental, e ainda que tenha outro nome, continua sendo, em espírito, a festa pagã de culto ao sol. Apenas mudou o nome. Podemos chamar de leão a uma lebre, mas por isto ela não deixará de ser lebre.

         A Enciclopédia Britânica diz:

A partir do ano 354 alguns latinos puderam mudar de 6 de janeiro para 25 de dezembro a festa que até então era chamada de Mitraica, o aniversário do invencível sol... os sírios e os armênios idólatras e adoradores do sol, apegando-se à data de 6 de janeiro, acusavam os romanos, sustentando que a festa de 25 de dezembro havia sido inventada pelos discípulos de Corinto.


Por que os Reis Magos deram presentes a Cristo?

         Vejamos o que diz a Bíblia em Mateus 2:1-11 com respeito aos presentes que levaram os magos quando Jesus nasceu:
E, tendo nascido Jesus em Belém de Judéia, no tempo do rei Herodes, eis que uns magos vieram do oriente a Jerusalém, 11  E, entrando na casa, acharam o menino com Maria sua mãe e, prostrando-se, o adoraram; e abrindo os seus tesouros, ofertaram-lhe dádivas: ouro, incenso e mirra.  Mateus 2,1


         Fazendo uma simples exegese deste texto, percebemos de plano que não temos como afirmar quantos magos eram, apesar de dizerem que eram três.
         Nem, muito menos a “cena bucólica do presépio” retrata uma ilustração da realidade ocorrida, uma vez que o texto é claro quando diz que eles entraram na casa, e não em um estábulo, a possibilidade de um engano era impossível, por mais simples que fosse a moradia.
         Outro fato importantíssimo a se considerar, foram que as condições do nascimento de Jesus só se deram naquela circunstância, porque em decorrência ao censo levantado por Herodes, Belém estava lotada, e não havia mais acomodações disponíveis.
          Por esta feita, e por permissão de Deus, o nosso Salvador nasceu em um estábulo.
         Mas afinal de contas, por que os Reis Magos levaram presentes para Cristo em sua casa? Será que foi por causa do seu nascimento? De maneira nenhuma! Pois eles chegaram várias semanas ou meses depois do seu nascimento (Mateus 2:16). 
Então Herodes, vendo que tinha sido iludido pelos magos, irritou-se muito, e mandou matar todos os meninos que havia em Belém, e em todos os seus contornos, de dois anos para baixo, segundo o tempo que diligentemente inquirira dos magos.  Mateus 2.16


        Como já dissemos, ao contrário do que mostram os presépios, a Bíblia mostra que Jesus já estava numa casa, não numa estrebaria.
         Então, os magos deram presentes uns aos outros para deixar-nos exemplo a ser imitado? Não!
         Eles não trocaram nenhum presente com seus amigos e familiares, nem entre si mesmos, mas sim presentearam unicamente a CRISTO. Por quê?
         No Oriente não se costuma entrar na presença de reis ou pessoas importantes com as mãos vazias. Este costume ocorre com freqüência no Antigo Testamento e ainda persiste no Oriente e até em ilhas do Pacífico Sul.
         Os magos não estavam instituindo um novo costume cristão de troca-troca de presentes para honrar o nascimento de Jesus Cristo. Procederam de acordo com um antigo costume Oriental que consistia em levar presentes ao rei ao apresentarem-se a ele. Eles foram pessoalmente à presença do Rei dos Judeus, profetizado precisamente pelo profeta Daniel.
         Portanto, levaram oferendas, da mesma maneira que a rainha de Sabá levou a Salomão, e assim como levam aqueles que hoje visitam um chefe de estado.
O costume de trocas de presentes de Natal nada tem a ver com o nascimento do Cristo de Deus, é apenas a continuação de um costume pagão.


As Velas

         As velas, símbolo tradicional do Natal, são uma velha tradição pagã, pois se acendiam ao ocaso para reanimar ao deus sol, quando este se extinguia para dar lugar à noite.
         Acendê-las constituem um ritual pagão dedicado aos deuses ancestrais; a vela acesa está fazendo renascer o ritual dos solstícios, mantendo vivo o deus sol. Dentro das escolas que estudam o paganismo as velas são chamadas de demônios; é uma simbologia de “manter os demônios vivos”.
         As velas não têm relação alguma com as luzes do candelabro judaico - Menorah.
         As velas consagradas a demônios são de base perigosa. Estamos nos referindo às velas dos rituais profanos.
         Não devemos generalizar ou cair no fanatismo. Você não precisa deixar de usar velas, quando necessário (acabou a luz!), para alumiar ambientes, ou como decoração naquele jantar romântico, mas, no Natal, elas absorvem esta simbologia satânica, ainda mais vermelha!
         Nas encruzilhadas elas encontram-se em abundância e nos centros espíritas também, e principalmente no Natal elas assumem esta simbologia sutil, e fica estranho alguém que afirma conhecer tão bem o evangelho, ficar acendendo velas em casa...


As Árvores de Natal

         A Árvore de Natal, o mais resistente símbolo natalino, ressuscita um deus pagão chamado Ninrode e faz reviver Tamuz, o espírito natalino. No ocultismo ou nas religiões orientais, os espíritos dos antepassados são invocados por meio de uma árvore, e como sabemos que os mortos não voltam o que se manifestam são anjos decaídos
         A Enciclopédia Barsa, vol.11, pg. 274, diz:
"A árvore de Natal é de origem germânica, datando do tempo de São Bonifácio. Foi adotada para substituir os sacrifícios ao carvalho sagrado de Odin, adorando-se uma árvore, em homenagem ao deus-menino”.


         A árvore de Natal é um símbolo de consagração, é uma fábula de chamamento de adoração a deuses babilônicos. Os babilônicos consagravam uma árvore aos pés dos deuses e a levavam para casa como aprovação desses mesmos deuses; era o símbolo do deus dentro de casa, porque não se podia fazer a réplica da imagem.
         Esta árvore estava relacionada a um pinheiro. O pinheiro faz parte de um ritual de adoração a Ninrode, Tamuz e a Semírames.
         Leia com muita atenção o texto de Jeremias 10:3-4:
"Porque os costumes dos povos são vaidade; pois corta-se do bosque um madeiro, obra das mãos do artífice, feita com machado;
Com prata e com ouro o enfeitam, com pregos e com martelos o firmam, para que não se mova."  Jeremias 10:3-4


        O restante do capítulo mostra a dura exortação que Deus dá ao Seu povo. Por quê? Porque trouxe para dentro de casa um costumes de povos pagãos.


As Bolinhas de enfeite

         Esse aparente e inocente adorno teve origem durante os cultos a Baal, já vimos que a árvore era elemento fundamental ao culto pagão, e como oferta, ofereciam-se sacrifícios humanos de crianças meninas, essas após serem mortas tinham suas pequenas cabeças (bolinhas) decepadas e penduradas na árvore.
         Os lacinhos que acompanham as bolinhas personificam ainda mais uma cabeça de menininha.
         Devido a decapitação elas se ensangüentavam e tornavam-se completamente avermelhadas; quanto maior fossem o número de cabeças penduradas, maior e mais importante era o sacrifício.


A troca de presentes à meia-noite

         A Biblioteca Sacra, vol. 12, páginas 153-155, diz: 
"A troca de presentes entre amigos é característica tanto do Natal como da Saturnália, e os cristãos seguramente a copiaram dos pagãos, como o demonstra com clareza o conselho de Tertuliano".


         É mais uma perpetuação do culto a Tamuz, onde as oferendas (presentes) a ele eram colocadas por seus súditos aos pés da tal renascida árvore. E ainda hoje, a onde são colocados os presentes de natal? Aos pés da árvore, nada mudou...
         O costume de trocar presentes com amigos e parentes durante a época natalina não tem absolutamente nada a ver com o cristianismo! Ele não celebra o nascimento de Jesus Cristo nem O honra!
         Suponhamos que alguma pessoa que você estima está aniversariando. Você a honraria comprando presentes para os seus próprios amigos?... Omitiria a pessoa a quem deveria honrar?... Não parece absurdo deste ponto de vista?...
         Se você quer dar presente a filhos, parentes e fazer o famoso amigo secreto no fim de ano que o faça, mas não espiritualize isso, presenteei por amor e por alegria, pois bem aventurado é o que dá e dá com alegria.
         Contudo, isto é precisamente o que as pessoas não fazem em todo o mundo, pois a Palavra diz que o “amor de muitos esfriará” Mt 24:12.


O que fazem?

         Observam um dia em que Cristo não nasceu, gastando o que tem e o que não tem em presentes para parentes (que muitas vezes detestam) e amigos (aquele insuportável que ironicamente saiu no amigo secreto).
         Porém, anos de experiência nos ensinam que os cristãos confessos se esquecem de dar o que deviam, a Cristo e a Sua obra, no mês de dezembro.
         Este é o mês em que mais sofre a obra de Deus. Aparentemente as pessoas estão tão ocupadas trocando presentes natalinos e não se lembram de Cristo nem de Sua obra.
         Depois, durante janeiro a fevereiro, tratam de recuperar tudo o que gastaram no Natal, de modo que muitos, no que se refere à fidelidade com Cristo e Sua obra (dízimos e ofertas), não voltam à normalidade nem em março, enrolados com o pagamento de cartões de crédito, matrícula e material escolar, sem contar com a mais recente enciclopédia de carnês e o aqueles cheques pré-datados, etc. – Conseqüências de consumismo desenfreado e irresponsável.
         Outra loucura é que tudo isso ainda culmina no ritual de só se efetivar a troca desses presentes na fatídica Meio Noite, de onde o povo tirou isso?
         Quantas vezes você e suas crianças lutaram contra o sono, só para abrir presente e cear à Meia Noite, em casa ou na Igreja?
         Não se enganem, não há nenhuma relevância espiritual neste rito, mas o fato é que à meia noite os satanistas também estão dando presentes ao demônios derramando sangue de virgens e crianças, na hora das mais densas trevas, hora essa que marca também a virada dos orixás nos centros de candomblé.
         Dar presentes à meia-noite não tem nada a ver com a Bíblia.


A Guirlanda

         A coroa verde adornada com fitas e bolas coloridas, que enfeita as portas de tantos lares, é de origem pagã. Dela disse Frederick J. Haskins em seu livro Answer to Questions:
"A guirlanda remonta aos costumes pagãos de adornar edifícios e lugares de adoração para a festividade que se celebrava ao mesmo tempo do atual Natal.
Na verdade, as guirlandas são memorial de consagração. Em grego é stephano, em latim corona. Podem ser entendidas como enfeites, oferendas, ofertas para funerais, celebração memorial aos deuses, à vitalidade do mundo vegetal, celebração nos esportes, celebração das vítimas que eram sacrificadas aos deuses pagãos, etc.. Para tudo isso serviam as guirlandas. Essas coroas verdes que são colocadas nas portas das casa, porque simbolizam as boas vindas, lugar de entrada.
Não há uma só conotação em relação ao nascimento de Jesus.
A Bíblia nunca anunciou que Jesus pede guirlandas, ou que tenha recebido guirlandas no seu nascimento, porque em Israel já era sabido que fazia parte de um ritual pagão. Só existe uma guirlanda na Bíblia e esta foi feita por Roma, para colocar na cabeça de Jesus no dia da sua morte. Não há outra guirlanda, a não ser esta de espinhos, feita como símbolo de escárnio.
O presépio é um altar a Baal, consagrado desde a antigüidade babilônica.
É um estímulo à idolatria. São Francisco, no séc. XVIII, enquanto um dos líderes da Igreja Católica, instituiu o presépio para lembrar as festividades natalinas, na verdade uma convocação que leva o povo a ficar com a fé limitada ao material, ao que é palpável.
Está relacionado diretamente com os rituais solstícios. Os adereços encontrados no chamado presépio são simbologias utilizadas na festa do deus sol.
Se você tiver a curiosidade de ler a história cristã, verá firmemente que a influência romana é presente em quase todo o comportamento cerimonial da igreja chamada “evangélica”.


         As figuras utilizadas são intencionais. Por esses e outros motivos, temos que tomar posições. O presépio é um incentivo à idolatria, é uma visão pagã, obras da carne (Gálatas 5:19-22).
         Nas colônias inglesas, nos Estados Unidos, quando os chamados puritanos ingleses chegaram na América do Norte, fizeram tremenda resistência às festividades natalinas e levantaram sua voz em protesto com relação aos objetos utilizados no Natal.
         Isto porque estudaram as origens e estavam com a fé firmada só em Jesus. Os ingleses paravam nesta data em profunda reflexão intercedendo pela América do Norte e pelas nações da Terra, clamando por misericórdia porque o paganismo tinha sido inserido no meio do Cristianismo, e neste dia faziam orações e jejuns, por entenderem que os presépios eram altares consagrados, um incentivo subjetivo à idolatria.
         Quando os imigrantes holandeses chegaram à América do Norte, por terem tendências de viverem por símbolos e conservarem com muita veemência o "espírito natalino", trabalharam até resgatar as idolatrias do Natal. Hoje a América do Norte é uma das nações mais inclinadas às tão famosas festas natalinas. Houve um resgate dos presépios não só dentro da sociedade secular, como também da eclesiástica
         Hoje no Brasil, a abertura do Natal é feita com uma famosa "Missa do Galo" que envolve nada mais que plantonistas relacionados ao resgate da identidade pagã, aonde geralmente o Papa ou algum alto sacerdote dá perdão as maldições hereditárias dos fiéis.
         A missa é celebrada diante de um presépio, cujas figuras estão relacionadas com Babilônia e não com a realidade do Evangelho.
         Um culto camuflado aos deuses pagãos.
         É a sutileza do diabo querendo prender e tornar a fé cristã inoperante.


O Papai Noel

         Faz parte da lenda baseada em Nicolau, bispo católico do século V. 
         A Enciclopédia Britânica, 11ª edição, vol. 19, páginas 648-649, diz:
"São Nicolau, o bispo de Mira, santo venerado pelos gregos e latinos em 6 de dezembro... conta-se uma lenda segundo a qual presenteava ocultamente a três filhas de um homem pobre... deu origem ao costume de dar em secreto na véspera do dia de São Nicolau (6 de dezembro), data que depois foi transferida para o dia de Natal. Daí a associação do Natal com São Nicolau... "A figura do Pai Natal tem origem na história de São Nicolau, um santo especialmente querido pelos cristãos ortodoxos e, em particular, pelos russos”.


         São Nicolau, quando jovem, viajava muito, ficou a conhecer a Palestina e Egito.
         Por onde passava ficava na memória das pessoas devido à sua bondade e ao costume que ele tinha de dar presentes às crianças necessitadas.
         Conta-se que o primeiro presente que o Papai Noel deu foram moedas de ouro entregues a três meninas pobres. Quando voltou a sua cidade natal, Patara, na província de Lícia, Ásia Menor, São Nicolau foi declarado bispo da cidade de Mira.
         Com o tempo, o santo foi ganhando fama de fazedor de milagres, sendo esse um dos temas favoritos dos artistas medievais. Nessa época, a devoção por S. Nicolau estendeu-se para todas as regiões da Europa, tornando-o o padroeiro da Rússia e da Grécia, das associações de caridade, das crianças, marinheiros, garotas solteiras, comerciantes, penhoristas, e também de algumas cidades como Friburgo e Moscou.
         Milhares de igrejas européias foram-lhe dedicadas, uma delas ainda no séc. VI, construída pelo imperador romano Justiniano I, em Constantinopla (Istambul).
         A Reforma Protestante fez com que o culto a São Nicolau desaparecesse da Europa, com exceção da Holanda, onde sua figura persistiu como Sinterklaas, adaptação do nome São Nicolau. Colonizadores holandeses levaram a tradição consigo até New Amsterdan (a atual cidade de Nova Iorque) nas colônias norte-americanas do séc. XVII. Sinterklaas foi adotado pelo povo americano falante do Inglês, que passou a chamá-lo de Santa Claus - em português, Pai Natal.


Mas o lado positivo, é que até os incrédulos escutam falar de Cristo.

A Verdadeira História do Natal




       Ao entrar no Shopping ficamos deslumbrados com os efeitos produzidos pelas luzes, que apontavam diretamente para um imenso pinheiro enfeitado com caixas embrulhadas em papéis multicoloridos... Ao lado da árvore estava uma manjedoura com um boneco de uma criança, ao seu lado um casal... Um pouco mais distante, estavam alguns bonecos de homens trajados rudemente... Do outro lado do pinheiro havia uma casa toda coberta de pequenas lâmpadas, ao seu lado um trenó puxado por renas, e dentro da casa um homem vestido de vermelho, com longas barbas brancas... um gorro vermelho na cabeça... um saco vermelho nas costas. O quadro, ainda que confuso, trouxe-me à consciência o fato de que estamos às vésperas do Natal...
       Sinceramente percebemos que cada ano que se passa as representações se tornam mais confusas, a ponto de o significado do Natal estar cada vez mais sendo esquecido em detrimento dos novos personagens que compõem esta nova história’: Papai Noel, Mamãe Noel, luzes, enfeites, presentes, comércio, banquetes... Então demos conta que no nascimento de Jesus, o Cristo, as circunstâncias também não eram diferentes... O fato que mudou a história da humanidade aconteceu na periferia de uma pequena vila, e os personagens mais próximos eram pastores de ovelhas, e alguns misteriosos reis do oriente... Nada de opulência! Nada de luzes! Nada de enfeites! Havia presentes, sim! O mais importante dos presentes! Aliás, o único que O Aniversariante continua esperando dos seres humanos: o LOUVOR!
       O nascimento de Jesus Cristo é anunciado aos pastores em meio à música entoada por um coro angelical (Lucas 2.10-14). Particularmente, cremos que os anjos cantam para ensinar aos pastores que Jesus, o Cristo, é o Deus que merece toda Honra e todo Louvor. Os pastores aprenderam bem a lição... Não somente os pastores louvam a Jesus, como também os três reis-magos do oriente, que o fazem presenteando-O com ouro, incenso e mirra (Mateus 2.11), respectivamente símbolos da Realeza de Jesus (Apocalipse 17.14), do Sacerdócio de Jesus (Lucas 1.9; Hebreus 10.10-13), e da Sua morte propiciatória (João 19.39).
       Então descobrimos o verdadeiro sentido do natal: Jesus nasceu! Seu nascimento é motivo de louvor, porque Ele é o Sacerdote que representa e intercede por todos os seres humanos da face da terra, em todas as eras, em todos os lugares, em todo o tempo, oferecendo-lhes gratuitamente o perdão dos pecados e a vida eterna. Jesus merece todo louvor, porque é Rei. Não um rei cujo trono se estende no mundo pelo poder da espada e da opressão! Não! Jesus é o Rei, cujo Reino está dentro dos corações dos que confessam Sua majestade e dão crédito às Suas palavras de Vida, Poder, Graça e Amor (Mateus 17.21). Contudo, Jesus também recebeu de presente a mirra... perfume utilizado nos rituais pós-morte... No nascimento de Jesus, prenuncia-se a Sua morte! O Sacerdote é ao mesmo tempo o próprio sacrifico; e no Seu sacrifício, o Rei estende Seu Reino Eterno sobre todas as culturas, línguas e nações...(Apocalipse 5.9).
       É tempo de Louvor ao Único que merece toda a honra, toda a glória e toda a adoração!


Em Cristo!

Por que Daniel não foi Jogado na Fornalha de Fogo Ardente?

O reino de Babilônia era dividido em províncias. Daniel foi nomeado governador sobre todas as províncias e permaneceu na capital do império. Atendendo a um pedido seu, o rei concordou que seus companheiros assumissem cargos políticos importantes no reino e, por isso, separaram-se: “E pediu Daniel ao rei, e constituiu ele sobre os negócios da província de Babilônia a Sadraque, Mesaque e Abednego; mas Daniel permaneceu na porta do rei” (Dn 2.49).
A imagem do rei Nabucodonosor foi levantada no campo de Dura, distante cerca de dez quilômetros da Babilônia. Tudo indica que Daniel não estava presente ou foi dispensado de ter de demonstrar sua lealdade ao rei devido à sua elevada posição.

O Espírito Maligno da Parte de Deus




“E o Espírito do SENHOR se retirou de Saul, e atormentava-o um espírito maligno da parte do SENHOR” (I Samuel 16.14).


Como é possível entender que da parte de Deus possa vir um espírito maligno? Parece realmente um contra-senso que um Deus bom e amoroso possa ter ao seu serviço um espírito perturbador como narra o texto.

Teria então Deus prazer em, de alguma, forma assombrar ou perturbar alguém? 


Para entendermos o texto devemos antes saber algumas coisas sobre Deus. Em primeiro lugar, Ele é Soberano e Onipotente, isto é, Deus rege tudo e tem todo o poder. Toda a Bíblia apresenta esta realidade incontestável, vejamos: Dt 4.39 mostra-nos que não há outro Deus, 1 Cr 29.12 assevera o poder absoluto do Senhor, Jó 9.12 diz que ninguém o pode impedir, Sl 29.10 diz que o Senhor presidirá para sempre; essas mesmas verdades são apresentadas em muitos outros textos, vamos relacionar somente alguns deles para a sua meditação (Dn 2.20; Mt 6.13; At 17.24; Rm 9.19; Ap 1.8 e Ap 19.6).


Outra verdade sobre Deus que devemos conhecer é que Ele mesmo estabeleceu a lei da reciprocidade, isto é, cada um colhe o que planta, leia:

“Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo o que o homem semear, isso também ceifará” (Gálatas 6.7).


Deus estabeleceu paradigmas que, quando são violados geram consequências. Certamente o homem pode escolher viver dentro do propósito de Deus ou transgredi-lo (Dt 28; Js 24.15), colhendo a devida recompensa por suas atitudes.


Concluímos então que Deus é Soberano, está no controle de tudo incluindo os seres espirituais; o homem em livre poder de escolha e que Deus estabeleceu leis para reger toda a criação.

Então o que realmente significa o texto de 1 Sm 16.14?              

Ao lermos o contexto do versículo em apreço, vamos encontrar no capítulo 15 versículo 11 a Palavra do Senhor dizendo: “Arrependo-me (antropopatismo = figura de linguagem que atribui sentimentos à divindade) de haver posto Saul como rei; porquanto deixou de me seguir e não executou as minhas palavras. Então Samuel se contristou e toda a noite clamou ao Senhor”. Leia também o versículo 23 que compara o pecado de Saul com o pecado de feitiçaria e declara a rejeição de Deus a Saul.           

A situação de Saul por causa de seu pecado ficou literalmente perturbadora.  A Bíblia de Estudo Pentecostal (CPAD) em sua nota de rodapé explica o texto da seguinte maneira:

“Por Saul rebelar-se contra a vontade de Deus, foi entregue à influência demoníaca (ver 15.23). Os espíritos malignos agem sob a vontade permissiva de Deus, e, às vezes, sob sua vontade direta (Jz 9.23; 1 Rs 22.19-23; ver também Lc 11.26 nota; 22.3; Rm 1.21-32; 2 Ts 2.8-12;...)”.


Podemos observar que realmente Deus tem controle sobre tudo, inclusive sobre Satanás. No livro de Jó vemos Satanás apresentando-se diante de Deus (1.6), questionando a substância da fé de Jó (1.9,10), e dizendo:

“Mas estende a tua mão, e toca-lhe em tudo quanto tem, e verás se não blasfema de ti na tua face!” (Jó 1.11).

Observe que Satanás pede para Deus estender a mão e tocar em Jó para prová-lo, no versículo 12 Deus usa o próprio Satanás como seu instrumento. A soberania de Deus é de tal forma inquestionável que, como Lutero podemos dizer “que o diabo é o diabo de Deus”, no sentido de que a autoridade de Deus é exercida sobre todos os seres e coisas e usa a quem desejar para fazer cumprir o seu propósito.


Ainda com relação ao texto outros autores apresentam comentários que ajudam elucidar o texto.


N. R. Champlin, em sua obra “O Antigo Testamento Interpretado Versículo por Versículo” discorre sobre o assunto da seguinte maneira:

“... Então um mau espírito (sob o controle de Yahweh, a causa de todas as coisas) anulou todo o bem que havia nele, substituindo-o pelo mal, Josefo apresentou Saul como possuído pelo demônio, por meio de quem, em certa ocasião, quase foi sufocado e estrangulado... Diríamos que as condições deterioradas de Saul permitiram que um mau espírito assumisse o controle de sua vida, e Yahweh estabeleceu a lei da colheita segundo a semeadura, que transformou isso em realidade”.


Gleason Archer em sua obra “Enciclopédia de Dificuldades Bíblicas” analisando 1 Sm 18.10 diz:

“... Como aquele que ordenou e preservou a ordem moral, é absolutamente necessário que ele traga punição ao pecado, sem considerar-se quão grande amor e compaixão o Senhor possa sentir pelo pecador. No caso de Saul, esse homem havia conscientemente quebrado a Lei de Deus. Primeiro profanou o altar de Deus, ao executar um sacrifício sacerdotal que contrariava a ordem divina (1 Sm 13.12,13) e, em segundo lugar, ao poupar o rei Agague e certa porção do gado dos amalequitas, embora houvesse recebido ordens para executar a todos (1 Sm 15.20-23)... Por causa desses sucessivos atos de rebelião contra a Lei e a vontade de Deus, ele tornou-se passível de sofrer a influência de Satanás, da maneira exata como Judas Iscariotes deixou-se influenciar pelo diabo, ao decidir-se que trairia o Senhor Jesus (Jo 13.2). Visto que Deus estabeleceu as leis de causa e efeito, é certo e exato afirmar que a desobediência de Saul cortou-lhe o acesso à orientação do Espírito Santo e sua comunhão com ele. Agora, ele se tornara presa do espírito maligno da depressão e do ciúme que o empurrou cada vez mais na direção da paranóia irracional...”.


O comentário desse autor é muito pertinente, deveríamos meditar nesse texto, observando a ação de Saul, a reação de Deus e as consequências para o ministério de Saul e tirar lições para serem aplicadas em nossos dias, onde parece que os fatos tornam a se repetir. Ser chamado por Deus não nos dá o direito de usurpar ministério alheio. Um curso teológico, um cargo ou qualquer outra coisa não nos habilita a agir de forma inconsequente, devemos sempre estar humildemente debaixo da orientação de Deus, de nossas lideranças para que não aconteça de sermos reprovados pelo Senhor.


Joyce G. Baldwin em seu livro “I e II Samuel – Introdução e Comentário” discorre sobre o assunto:

“O Espírito do Senhor se retirou de Saul, como havia feito com Sansão (Jz 16.20), havendo consequências igualmente trágicas, pois Saul passou a ser perturbado por um espírito maligno da parte de Senhor. Embora aqui deva-se ler maligno no sentido de arruinador (assim como diz a NVI na margem). No caso do rei Saul, é importante observar que os sinais de doença mental só começaram a aparecer depois do confronto com Samuel sobre a questão da obediência à ordem divina. Isso indica que sua enfermidade devia-se à sua rebelião contra Deus; certamente, ele foi considerado responsável por suas ações e considerava a si mesmo responsável (1 Sm 24.16-21; 26.21)”.

Em resumo, podemos concluir além da soberania de Deus e seu controle de todas as coisas, que realmente o homem é responsável por seus atos (Ez 18.4) e com certeza vai colher o resultado de sua semeadura.


Por outro lado podemos descansar no texto que diz:

“... mas o que de Deus é gerado conserva-se a si mesmo, e o maligno não lhe toca” (1 Jo 5.18b).

O Mistério Dos Três Anjos no Antigo Testamento

Ao ler os capítulos 18 e 19 do livro de Gênesis, uma questão me inquietou.  Tantos sermões já ouvi sobre a visita dos anjos a Abraão, também não era a primeira vez que meus olhos contemplavam aquelas linhas, como não havia notado antes?  Corri em busca de respostas no rodapé da minha Bíblia de estudo, não encontrei. Digitei no Google, páginas do Brasil, sem sucesso. Mas, em alguns poucos sites de língua inglesa, lá estava à explicação, por pastores e teólogos.  O motivo da dúvida é:


Se em Gênesis 18, três anjos visitam Abraão, como é que na passagem seguinte, apenas dois chegam a Sodoma?

1 “E O Senhor apareceu a Abraão nos carvalhais de Manre” 2 “E levantou os seus olhos e eis três homens em pé junto a ele. E vendo-os, correu da porta da tenda ao seu encontro e inclinou-se à terra”  16 "E levantaram-se aqueles homens dali, e olharam para o lado de Sodoma; e Abraão ia com eles acompanhando-os” 22 Então viraram aqueles homens os rostos dali, e foram-se para Sodoma; mas Abraão ficou ainda em pé diante da face do Senhor. Gênesis 18.1; 2; 16; 22


Cap. 19: E vieram os dois homens a Sodoma à tarde, e estava Ló assentado à porta de Sodoma...


Onde estava o terceiro anjo?


Jamieson Fausset cita publicação de Brown editora Zondervan, página 28.


“Como forma de boas vindas, na época de vida de Abraão, era comum correr de encontro aos visitantes quando estes eram pessoas comuns. Agora, em se tratando de estrangeiros, o costume era avançar, colocar o braço em volta da cintura ou tocar-lhe no ombro. Tudo indica que pela maneira como Abraão avançou na direção dos homens, ele os reconheceu como seres de outra pátria. Continua Brown: "E apareceu o Senhor a Abraão... A palavra "Senhor" no cap. 18, em concordância com o dicionário grego Strong (pg 3068) denota ser celestial: Jeová ou "Hashem" "Adonai" como falam os judeus.”


E O senhor Já havia falado outras vezes com Abraão...  Gên. 15:01 e 17:1 lê-se: "O Senhor apareceu a Abraão"


É possível o homem ver Deus?

Em Êxodo 33:20 Deus diz para Moisés:"Não poderás ver a minha face, porquanto homem nenhum verá a minha face, e viverá". Baseado neste verso, muitos julgam impossível que o homem veja Deus. Mas, Deus estava falando com Moisés! E em Êx; 33:11 está escrito: "E falava o senhor com Moisés face a face"


Há contradição na Bíblia?

Não. O que acontece, é a possibilidade do homem comunicar-se com Deus através da Teofania - Termo usado para indicar a aparição do Próprio Deus, de maneira que o homem possa suportar. Essa forma de manifestação é bem presente por todo o Antigo Testamento.  


Voltemos à questão:

Gên 18: Deus aparece a Abraão, três anjos o visitam e depois seguem para Sodoma e Gomorra para anunciar a destruição. Apenas dois anjos chegam ao destino. E o outro anjo?


Eis aqui uma revelação surpreendente! Enquanto os dois anjos seguem viajem para Sodoma e Gomorra, Abraão recebe a notícia da destruição da cidade e realiza a conhecida e maravilhosa oração intercessória em favor do lugar.


“E disse: eis que agora me atrevi a falar ao Senhor... não se ire, se por acaso se acharem dez justos naquele cidade? Não a destruirei por amor dos dez. E retirou-se o Senhor quando acabou de falar a Abraão" Gn 18: 32,33. 


Um dos anjos não seguiu para Sodoma, porque era o próprio Jesus: “Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem” (I Timóteo 2:5). Ele foi quem ouviu face a face a oração de Abraão em favor dos habitantes de Sodoma e Gomorra.


Dessa forma fica clara a interpretação da passagem do Novo Testamento em que Jesus disse:


“Abraão vosso pai, exultou por ver o meu dia, e viu-o e alegrou-se” ao que responderam os Judeus: Ainda não tens cinqüenta anos, e viste Abraão?  Disse-lhe Jesus: Em verdade, em verdade, vos digo que antes que Abraão existisse, eu sou" João 8:56-58. 


Portanto, é uma inverdade afirmar que Jesus não está presente no Antigo Testamento, por dois motivos:

Jesus É a Palavra de Deus, o Verbo, impossível de ser anulado da história da criação e redenção do homem :“Eu sou o Alfa e o Ômega o principio e o fim, o primeiro e o derradeiro” Ap. 22:13.


Ele esteve presente através da Teofania falando face a face com o homem.
E assim, em uma análise mais aprofundada das Escrituras, o Mistério dos três anjos foi revelado. Quem procurar no Google já encontrará esta explicação Bíblica.

O QUE FAZER PARA QUE MINHA ORAÇÃO SEJA OUVIDA

(4 PASSOS PARA ATINGIR O CORAÇÃO DE DEUS)

        Lc. 1:13 a
 Mas o Anjo lhe disse: Zacarias, não temas porque tua oração foi ouvida.

2 Crônicas 7:14

A Bíblia diz sabiamente que os ouvidos de Deus não estão agravados para que não possa nos ouvir (Is 59:1b), sim é verdade, Ele está pronto para nos ouvir a qualquer momento que clamarmos por Ele, porém Ele nos fala em um sentido mais intimo: Eu ouvirei dos céus! Quando Deus fala que ouvirá a nossa oração, não se refere apenas de ouvir o som das nossas palavras, mas fala de senti-las, de tomar parte do nosso sofrimento, de dividir conosco as nossas dores e aflições e principalmente de responder em tempo oportuno e de maneira eficaz tudo que pedimos.

Sua mão está sempre pronta para nos salvar, mesmo nos piores momentos da nossa vida. (Is 59:1ª).

No entanto precisamos ter alguns requisitos para que nossa oração chegue até o coração
De Deus e no texto destacado podemos conferir quais são esses requisitos:

1-  Humilhação. Precisamos nos humilhar diante de Deus, reconhecendo que Ele é senhor e nós servos e que dependemos dEle em tudo, como fez aquele publicano (Lucas 18:13) -  O publicano, porém, estando em pé, de longe, nem ainda queria levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: Ó Deus, tem misericórdia de mim, pecador!
2-  Oração. A oração sempre vem depois da humilhação, antes é necessário estarmos quebrantados diante de Deus, como fez Ana, mãe de Samuel:  (I Samuel 1:10) - Ela, pois, com amargura de alma, orou ao SENHOR, e chorou abundantemente.
3- Buscar a face do senhor. Precisamos buscar a Deus com todas as nossas forças, chegar próximo dEle, para podermos receber a Sua graça. (Jeremias 29:13) - E buscar-me-eis, e me achareis, quando me buscardes com todo o vosso coração.
      
4-Arrependimento. Quando nos arrependemos diante do Senhor ele imediatamente nos atende, pois Deus jamais despresará um coração arrependido. (Salmos 51:17) - Os sacrifícios para Deus são o espírito quebrantado; a um coração   quebrantado e contrito não desprezarás, ó Deus.
     
      Deus ouviu a oração de Zacarias, ouviu a oração de Daniel. (Dn. 10:12), ouviu a oração de Ana! Ele também ouvirá a tua oração, quando orares obedecendo a esses requisitos.       (Jó 22:27a) -  Orarás a ele, e ele te ouvirá.